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II SÉRIE-E — NÚMERO 8 274

atividades da vida diária (este é o principal motivo com 90% e o ensino utente/cuidador informal

o segundo motivo com 89%, sobreponível a períodos anteriores, alternando ambos entre

primeiro e segundo lugar).

Quando se analisa a origem da referenciação dos utentes para a RNCCI em 2016, constata-

se que 65,7% (63% em 2015) dos utentes foram referenciados pelos hospitais e 34,3% pelos

cuidados de saúde primários (37% em 2015).

A região que tem maior percentagem de referenciação a partir dos cuidados de saúde

primários é o Alentejo, com 42,8% (cerca de 45% em 2015), seguindo-se o Algarve, com

41,5% (41,8% em 2015) e o Centro, com 39,7% (40,3% em 2015).

O peso da referenciação hospitalar é maior em Lisboa e Vale do Tejo, com cerca de 70,3%

dos utentes a serem referenciados pelos hospitais (cerca de 72% em 2015). Em 2016, esta

região ainda apresentava a menor cobertura populacional em lugares de internamento (exceto

unidades de cuidados paliativos) e global.

Dos utentes referenciados a nível nacional, dos hospitais para unidades de internamento, os

utentes referenciados pelos hospitais em Lisboa e Vale do Tejo representam 30,7% e no Norte

30,6% desse total nacional, como já acontecia anteriormente, representando juntas cerca de

61%.

Com este peso da referenciação hospitalar associado à sua cobertura populacional,

permaneceram em 2016 algumas dificuldades de referenciação a nível hospitalar em Lisboa e

Vale do Tejo, apesar da sua cobertura de camas ter vindo a aumentar de forma gradual e

sustentada.

Os cuidados domiciliários assumem-se como a principal tipologia de cuidados de

referenciação, a nível nacional.

Da análise dos tempos de resposta e as listas de espera da RNCCI, nomeadamente a

mediana do tempo de referenciação até identificação de vaga e a evolução do número de

utentes a aguardar vaga o período em análise (2010 a 2016), constata-se que o menor tempo

de referenciação para Unidades de Convalescença regista-se na região do Algarve, com o

maior tempo de referenciação a constatar-se em Lisboa e Vale do Tejo.

Em relação ao número de utentes a aguardar vaga na RNCCI, constata-se uma redução no

número global de utentes em espera em 2016 de 2,1%, quando comparando com o período

homólogo. A redução do número de utentes em espera ocorreu essencialmente nas UMDR,

ULDM e UCP, que são também as unidades que têm mais procura e mais oferta de respostas

disponíveis na RNCCI.

Dos utentes que aguardavam vaga na RNCCI no final do ano de 2016, 45% encontravam-

se em Lisboa e Vale do Tejo e 23% no Centro, representado as duas regiões 68% do total.

Importa ainda referir que não existiam utentes a aguardar vaga para as tipologias

pediátricas.

A nível nacional, a demora média em UC é de 39 dias, 87 dias em UMDR, 219 dias em

ULDM e 166 em ECCI.

Em relação à taxa de ocupação da RNCCI a nível nacional, verifica-se que as unidades de

internamento possuem uma taxa de ocupação elevada, destacando-se a tipologia de ULDM

(97%), seguida de UMDR, com 94%, de UCP com 91% e de UC com 90%.

A taxa de ocupação de ECCI (66%) mostra que existem lugares disponíveis ou que

necessitam ser ajustados aos recursos existentes. A região com menor taxa de ocupação é o

Centro com 52%.

A taxa de ocupação de Unidades de Cuidados Integrados Pediátricos (UCIP) foi de 64% e a

de Unidade de Ambulatório Pediátrico (UAP) de 21%.