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18 DE DEZEMBRO DE 2017 273

Por outro lado, e considerando a sua importância para a aferição da intensidade de

cuidados hospitalares associada aos episódios de urgência, importa referir que a percentagem

de episódios de urgência que originaram internamento mantém-se acima dos 8%, apesar da

redução registada em 2016 (-0,3%), valor também semelhante ao que se registava em 2010 e

2011.

Ainda relacionada com a análise do acesso aos serviços de urgência, constatou-se que a

percentagem de atendimentos de urgência triados com cor verde, azul, branca foi de 40,7% em

2016, em linha com os valores registados nos últimos anos (40,6% em 2015 e 40,8% em 2014,

por exemplo).

Em 2016, importa ainda destacar a atividade da Urgência Metropolitana do Porto (cujo

modelo já se encontrava consolidado), mas essencialmente da Urgência Metropolita de Lisboa,

onde foram reorganizados serviços de forma a assegurar, em permanência e com qualidade, a

resposta no período noturno, concentrada em dois polos: CHLN e CHLC.

Para além destas medidas, e do reforço de profissionais que recentemente tem havido no

SNS, importa continuar a trabalhar no reforço das respostas de cuidados de saúde primários e

da RNCCI e na melhoria da articulação entre os serviços do SNS (em linha com os princípios

do projeto “SNS + Proximidade”), de forma a obter uma redução sustentada dos episódios de

urgência no SNS (no primeiro semestre de 2017, por exemplo, os episódios de urgência já

estava a reduzir -2,6%).

 Cuidados continuados integrados

Em 2016, os resultados alcançados no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados

Integrados (RNCCI) continuaram a melhorar, contribuído assim para que mais utentes em

situação de dependência e de fragilidade possam usufruir desta importante resposta de saúde

e apoio social.

Em concreto, o número de utentes assistidos na RNCCI em 2016, foi de 52.509,

representando um acréscimo de 4,5% em relação a 2015, dos quais 32.545 utentes em

unidades de internamento, 15.582 utentes em Equipas Comunitárias de Cuidados Integrados

(ECCI) e 4.357 em Equipas Intra Hospitalares de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP) ou

em Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos (ECSCP), representando um

acréscimo de 17,3% nestas equipas.

A tipologia onde mais utentes foram assistidos foi a ECCI com 29,7%. No global, 38% dos

utentes foram assistidos em equipas – ECCI e EIHSCP/ECSCP.

Importa ainda referir que na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Norte (UCIP),

criada em 2016, foram assistidos 18 utentes e 7 na Unidade de Ambulatório Pediátrica (UAP).

Analisando outras características dos utentes que foram servidos pela RNCCI em 2016,

podemos dizer que a população da RNCCI mantém as mesmas características de períodos

anteriores: é envelhecida, maioritariamente feminina, com baixo nível de escolaridade,

carenciada e com elevada incapacidade e dependência.

Quanto às referenciações efetuadas para a RNCCI, constata-se que o número de utentes

referenciados em 2016 foi de 42.657, o que representa um crescimento de 3,7% em relação a

2015 (41.117). A estes números, acrescem ainda 25 referenciações para as novas tipologias

pediátricas criadas em 2016. O maior crescimento de referenciações ocorreu para as Unidades

de Longa Duração e Manutenção (ULDM), com + 11,5% de referenciações em 2016, do

que aquelas que tinham ocorrido em 2015, seguindo-se as Unidades de Média Duração e

Reabilitação (UMDR), com +3,4% e as ECCI com +2,9%.

Importa também referir que, em 2016, os utentes tiveram como principal motivo de

referenciação, com registos válidos no aplicativo informático da RNCCI, a dependência de