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DGRF/AFN (agora ICNF), com designações idênticas «Aldeias Seguras», mas com finalidades

e metodologias diferentes. O programa «Aldeias Seguras» foi objeto de um estudo de

avaliação da ADAI (2009) que permitiu a análise que aqui se reproduz.

No âmbito do seu programa «Aldeias Seguras» a ANPC privilegiou a aquisição e distribuição

de «kits» de autodefesa, que consistiam em conjuntos constituídos por um depósito de cerca

de 400 litros, uma motobomba e um carretel de mangueiras, montado num suporte que se

podia facilmente montar num veículo de caixa aberta, que deveria ser disponibilizado pela

entidade beneficiária. Estas eram principalmente juntas de freguesia ou associações de

produtores.

No entanto, o programa estava sobretudo direcionado para a sensibilização da população rural

numa tentativa de incutir nos habitantes a noção da responsabilidade da autoproteção face aos

incêndios florestais.

Os objetivos do Programa eram os seguintes:

 Fortalecer e aproximar a relação entre as populações e os agentes de DFCI, em

particular os serviços florestais;

 Criar, nas comunidades, um sentimento de responsabilização comum e de pertença pelo

património edificado, bem como pelos espaços florestais adjacentes;

 Criar condições reais de proteção das populações – autoproteção das comunidades;

 Fomentar a mudança de comportamentos em termos de defesa da floresta Contra

Incêndios e de proteção civil – redução de comportamentos negligentes;

 Estabelecer bases para a dinamização social e cultural das comunidades, que permitam

inverter a espiral de abandono dos espaços rurais e, consequentemente, dos espaços

florestais;

 Envolver todos os agentes de DFCI num esforço conjunto de proteção de comunidades e

espaços florestais.

O programa tinha como zonas de atuação as seguintes:

 Zonas de risco de incêndio elevado;

 Zona com património a proteger (edificado e florestal);

 Zonas com elevada incidência de incêndios com causa humana (negligentes, pastoreio,

conflitos);

 Comunidades dispostas a alterarem os seus comportamentos;

 Agentes DFCI dinâmicos e empenhados.

As ações a desenvolver eram as seguintes:

 Dinamização da comunidade em torno dos incêndios florestais;

 Sensibilização das populações para alteração de comportamentos relativos ao uso do

fogo nos espaços florestais;

 Educação das populações para as regras básicas de proteção civil e estabelecimento de

5 DE JANEIRO DE 2021________________________________________________________________________________________________________

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