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enfim, de um conjunto de empresas de comunicação social que, agora, regressam ao universo público e, indirectamente, à tutela do Sr. Ministro Jorge Coelho.
Ora, Sr. Ministro, quando estudei Matemática, aprendi que "se A é igual a B e B é igual a C, então, A é igual a C"…

Vozes do PS: - Deve ter chumbado!

O Orador: - Assim, se a Lusomundo mandava nestes órgãos de comunicação social, se o Presidente da PT manda na Lusomundo e se o Ministro manda no Presidente da PT, então, o Ministro manda nos órgãos de comunicação social.

Protestos do PS.

Sr. Ministro, quem toma a decisão acerca da nomeação ou da substituição do Presidente da PT é o Ministro do Equipamento Social e, portanto, até prova em contrário, se V. Ex.ª tem a possibilidade de nomear ou exonerar o Presidente, tem autoridade sobre ele e tutela-o.

O Sr. Ministro de Estado e do Equipamento Social: - Não percebe nada disso! Só se está a "enterrar"!

O Orador: - Sr. Ministro, a minha pergunta é apenas a seguinte: V. Ex.ª foi ou não informado da intenção de a PT de comprar a Lusomundo? Deu ou não o seu acordo à intenção da PT de comprar a Lusomundo? Foi ou não informado do preço da compra?
Sr. Ministro, só quero saber a resposta a estas questões: teve ou não informação? Deu ou não o seu acordo quanto à opção da compra e quanto ao preço da mesma? É tão simples quanto isto!
Passo agora a um conjunto muito curto de questões que vão incomodar menos o Sr. Ministro e a bancada socialista que agora vai parar os protestos e em silêncio serei mais rápido.
Sr. Ministro, a linha do Vale do Vouga está em morte lenta; os senhores estão a matá-la! No Vale do Vouga acontece uma coisa muito curiosa e nas suas constantes viagens pelo País sugiro-lhe que vá lá porque, certamente, iria divertir-se imenso.
O Sr. Ministro apanha o comboio e quando surge uma passagem de nível o comboio pára, o revisor sai do comboio, vai fechar a cancela, o comboio passa a passagem de nível, o revisor levanta a cancela, volta a entrar no comboio e este segue até à passagem de nível seguinte e lá volta a parar, o revisor sai, abre a cancela, o comboio passa, ele fecha a cancela e assim sucessivamente...

O Sr. Ministro de Estado e do Equipamento Social: - Eu passei lá em 1994 e já era assim.

O Orador: - Desta vez enganou-se, é raro mas acontece! Enganou-se, porque em 1994 não era assim; é assim desde há ano e meio! Tem sorte que é no tempo do Eng.º João Cravinho.

Risos do PSD.

Está a ver? O senhor limita-se a manter o que o Eng.º João Cravinho fez.
Mas, Sr. Ministro, o ponto é este: o que é preciso é revitalizar aquela rede, modernizá-la. Os autarcas querem isso e o que está a acontecer é que aquela linha está cada vez pior e é preciso injectar lá dinheiro e modernizá-la.
Segunda questão: o Governo tem vindo, sistematicamente, a prometer o lançamento das estradas de ligação de Castelo de Paiva e de Arouca ao litoral. O Sr. Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas ainda aqui há dias no Plenário garantiu - e palavra de governante é palavra de governante e quero acreditar no que ouvi - que até ao mês de Junho o projecto da ponte Entre-os-Rios estaria na Câmara para aprovar o parecer e que até ao final do ano, o mais tardar no início do ano seguinte, a obra iria começar. Afinal, nem uma, nem outra, nem o acesso de Castelo de Paiva, nem o acesso de Arouca estão no PIDDAC para 2001. Ora, o que é que se passa?

A Sr.ª Presidente: - Sr. Deputado, agradeço-lhe que termine, pois está a falar há muito tempo.

O Orador: - Sr. Presidente, vou terminar imediatamente.
Terceira questão: quando esperávamos a abertura do concurso para a ponte Entre-os-Rios, constatamos que o que está aberto é um concurso para um porto em frente ao porto de Sardoura, mesmo junto à ponte Entre-os-Rios, o que faz crer que já não vai haver ponte, porque havendo ponte, aparentemente, não faria muito sentido haver um porto em frente a Sardoura. Então, vai haver ponte Entre-os-Rios ou não?
Quarta e última questão: a ligação da A1 ao IC2. Há ali um troço, de que tenho falado várias vezes que é infernal - e perdoem-me, porque é um assunto que me toca pessoalmente, tenho de confessar aqui o meu interesse pessoal, pois eu e muitos eleitores do meu distrito passamos lá sistematicamente. Aliás, penso que é o troço não urbano onde se anda mais lentamente em todo o País. Sr. Ministro, já agora não quero acreditar que seja para me castigar, por este assunto me tocar directamente, agora se não é para me castigar por alguma razão há-de ser.
É, repito, no País, dentro dos troços não urbanos, o mais lento, tenho quase a certeza disto. Portanto, quando é que aqueles 4 km de ligação de auto-estrada do nó da Feira até Arrifana, que hão-de depois fazer a ligação a Arouca, vão andar para a frente?

A Sr.ª Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro do Equipamento Social.

O Sr. Ministro de Estado e do Equipamento Social: - Sr.ª Presidente, vou procurar ser rápido nas respostas.
Primeiro, acerca da diminuição do esforço do Estado, o Ministério do Equipamento Social, no ano passado, tinha 178 807 564 contos e tem este ano 178 810 000 contos, o que quer dizer que o esforço de investimento do Ministério do Equipamento Social, ao contrário do que tentou explicar, dizendo que era menor, afinal é maior. É o que consta aí nos mapas e, portanto, é o que pode observar-se.
Relativamente à questão de quem tem responsabilidades políticas no Ministério, posso dizer-lhe que essa pessoa tem de ter a preocupação de saber gerir as verbas que são