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nos termos em que foi feito, com os objectivos de ter tarifas baixas, massificação e dispersão geográfica da rede à cabeça e verbas e ofertas de grande dimensão, contrapartidas financeiras, como é evidente, e em termos de espécie para desenvolver a sociedade de informação no País, indo ao encontro de todos os sectores que precisam de um impulso tremendo do País, foi o PSD, mais nenhum partido esteve contra isto.
E digo-lhe mais, com todo o orgulho: se há decisão de que eu me orgulho, a título pessoal, e em nome do Governo, é de termos demonstrado uma visão estratégica do futuro idêntica à que o primeiro-ministro do seu governo teve quando lançou as licenças GSM; se há decisão de que me orgulho para preservar o futuro das gerações mais novas do nosso país, foi esta decisão que hoje vamos ver em termos daquilo que vai ser decidido, que veio dar-nos completamente razão e veio demonstrar que os senhores não tinham razão, pois estão agarrados ao passado e isolados por razões que eu também ainda não percebi muito bem, mas não vou fazer uma coisa que o Sr. Deputado já fez por duas ou três vezes: o senhor nunca me ouvirá aqui insinuar que é por razões que não tenham a ver com questões de natureza exclusivamente política.
O senhor já duas ou três vezes teve aquela tendência que de vez em quando se tem na política para dizer coisas que não se devem dizer… Portanto, não vou cometer esse erro, porque é um erro, cada vez que alguém tem uma posição diferente da nossa, insinuar que deve ser por outra coisa qualquer que não tenha a ver com o facto de termos o direito de ter posições políticas diferentes no que quer que seja.
Penso que o senhor tem todo o direito de ter as suas posições, apesar de eu não estar de acordo com elas, mas tem todo o direito de tê-las e de defendê-las e não estou a dizer que tem essas posições para defender quem quer que seja, por isso é que lhe peço e a todos os Srs. Deputados, que quando dizem aqui que determinado concurso não é sério, não é honesto, tenham cuidado com o que dizem, porque isto é uma forma de desprestigiar completamente este Parlamento…

O Sr. Luís Queiró (CDS-PP): - Desprestigiado já está!

O Orador: - …porque estar aqui a dizer de quem quer que seja que não é sério, que não é honesto, que não é o que quer que seja… Essas coisas quando se dizem apresentam-se elementos concretos para o provar e como o Sr. Deputado não pode provar nada, porque não existe nenhum concurso que não seja totalmente sério, totalmente honesto e feito pelo Instituto das Comunicações de Portugal, reconhecido por todo o mercado de telecomunicações em Portugal, e por isso o senhor não encontra nenhum operador de telecomunicações deste país, nem dos que ganham, nem dos que perdem, que não reconheça seriedade e isenção ao Instituto das Comunicações de Portugal.
Portanto, acho que deveríamos ter cuidado naquilo que dizemos, pois pelo facto de algo não ser idêntico ao que defendemos, logo tem de ser por razões obscuras que isso acontece. É, sim, pelas razões que têm de ser; eu defendo as minhas posições, o senhor defende as suas, cada um defende as suas posições, até pode ser que o senhor tenha razão, não digo que não, pois não defendo que eu tenha sempre razão em tudo. Neste caso, penso, sinceramente, independentemente das questões partidárias e políticas, que tomámos a decisão correcta para fazer prevalecer os interesses do nosso país no futuro.
Vou dar-lhe uma informação que é importante, pois o Sr. Deputado deve ter visto mal o número respeitante ao investimento na residência oficial do Primeiro-Ministro. São 100 000 contos e não um milhão de contos, como pode observar rapidamente se for ver os papéis. Ninguém, nem o Sr. Deputado nem eu, pode vir para aqui para o Parlamento dizer que "inscreveram no Orçamento da residência oficial do Primeiro-Ministro um milhão de contos. É um escândalo! Para que será? Luxos?". Estou a dizer-lhe que não é um milhão, pois o que lá está são 100 000 contos.

O Sr. Castro de Almeida (PSD): - Inscreveram neste ano um milhão de contos!

O Orador: - Não se enerve, Sr. Deputado. Vá lá ver se não são 100 000 contos.

O Sr. Castro de Almeida (PSD): - Página 289. "… até 2003, um milhão de contos".

O Orador: - Olhe que o senhor fica malvisto!

O Sr. Castro de Almeida (PSD): - Perguntei para que era um milhão de contos.

O Orador: - São 100 000 contos!

A Sr.ª Presidente: - São 100 000 contos este ano, mas no cômputo é um milhão de contos.

O Orador: - Mas o Sr. Deputado disse que era 1 milhão de contos para este ano. No ano passado também estavam cá dois milhões de contos para pagar o edifício aqui do lado do Parlamento. Tinham de ser pagos!

Protestos do PSD.

Bem, estão lá 100 000 contos. Se quiserem podemos ficar aqui a discutir se é para deitar abaixo a piscina que lá está e construir outra...! Talvez seja porque os canos avariaram, ou qualquer coisa. Não sei!

A Sr.ª Presidente: - Bem, isso não dá esse dinheiro todo.

Protestos do PSD.

Srs. Deputados, Sr. Deputado Fernando Serrasqueiro, Sr. Deputado Castro de Almeida, o Sr. Ministro está a falar. Peço desculpa, mas este não é o momento para estarem a discutir isso. Os mapas estão publicados e cada um está a ler da forma que entende.
Queira continuar, Sr. Ministro.

O Sr. Ministro de Estado e do Equipamento Social: - Quanto à questão da habitação - e a seguir peço à