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exactamente o contrário daquilo que a Sr.ª Deputada disse, relativamente a esta matéria. Ora, como são do mesmo partido, fiquei estupefacto - se é que esta palavra tem algum sentido… a esta hora, também já não tem.
Quanto às questões relativas ao que está a ser feito ou deixa de ser feito, falou aqui de algo que me parece importante: os túneis da Serra da Estrela. É uma obra que reputo de importante, mas, neste momento, não sei bem se o concurso já foi ou não lançado, presumo que já tenha sido. Como a Sr.ª Deputada imagina - porque conhece aquela zona, pelo menos, tão bem como eu, embora eu seja de mais perto do túnel do que a Sr.ª Deputada, porque vivi ali muito tempo da minha vida, mas, de qualquer maneira, conhecemo-la bem os dois -, vai ser alvo de estudos de impacte ambiental muito complicados. E os problemas ambientais não são bem nos cortes da serra, mas nos intervalos entre os montes Hermínios, onde não há montes pelo meio.
Portanto, é normal que no primeiro ano em que se lança o concurso não existam grandes despesas a efectuar, porque a obra só vai ter repercussão no ano 2002. É assim que isto funciona e o que importa, este ano, é ter dinheiro para o projecto que está a ser feito, para os estudos de impacte ambiental e para decidir a obra, que é o que vai ser feito.
Finalmente, Sr.ª Deputada, gostava de dizer que, como é evidente, cada vez que sai da Guarda deve dar-lhe prazer ver aquela frente de obra que está em curso, da SCUT, da Guarda para cá. É que estamos a fazer a SCUT da Beira Interior de sul para norte, de Mouriscas para Gardete, e outra frente de obra, da Guarda para baixo, para que ainda nesta legislatura tenhamos a possibilidade de ter a SCUT da Beira Interior a ligar Lisboa à Guarda. Vai ver que terá um grande prazer… Podem é não se encontrar, como diz ali o Sr. Deputado Castro de Almeida, que era o que aconteceria se… Bem, adiante...

Risos.

Tenho um grande respeito pela Sr.ª Presidente e, por isso, não vou fazer mais comentários desses.
Sr. Deputado Machado Rodrigues, o Sr. Deputado colocou várias questões, a que gostaria de responder. Quanto ao IP2, vai ser lançado o estudo prévio. Em relação à ligação entre o IP2 e Espanha, o respectivo projecto está a ser feito no âmbito da CCRN. Quanto ao IC5, o estudo prévio está em curso e, relativamente à ligação entre a Torre de Moncorvo e o IP2, o projecto está a ser reformulado.
Evidentemente, temos consciência de que é preciso haver mais investimento em relação a alguns dos distritos, nomeadamente a Bragança. No âmbito do meu Ministério, temos a consciência disso e estamos atentos à concretização de algumas das obras que é necessário concretizar, pelo que dentro de muito pouco tempo irei a Bragança ver como estão a decorrer algumas obras e lançar outras que me parecem importantes.
Sr. Deputado António Nazaré Pereira, quanto ao Interior Norte, é muito simples: assumi um compromisso, em nome do Governo, e irá ser assinado um contrato até ao fim do ano, se tudo correr normalmente e penso que está a correr. Como sabe, o Interior Norte tem vários troços, alguns dos quais já têm estudos de impacte ambiental, pelo que é normal que as obras comecem primeiro nesses, mas faremos um esforço para que todos tenham estudos de impacte ambiental, de modo a podermos começar as obras o mais depressa possível em todos. É esse o nosso esforço, porque temos consciência de que é uma infra-estrutura, uma acessibilidade fundamental para o desenvolvimento de toda aquela região.
Quanto às condições de segurança no IP4, Sr. Deputado, também temos consciência dos problemas existentes. Estamos a pensar em repavimentar algumas zonas e também está em estudo a eventual colocação de separadores nalgumas zonas. Neste momento, está em curso a análise de tudo isto.
Falou ainda das ligações aéreas não só para Vila Real mas também para Bragança, porque o avião é o mesmo. A empresa com a qual foi contratado este percurso comprou um avião novo, que vai ser colocado ao serviço. Vamos tentar melhorar as condições de operação na zona e é nisso que estamos a trabalhar neste momento, para podermos concretizar esse objectivo que nos parece importante.
Vou passar a responder à questão que o Sr. Deputado João Moura de Sá me colocou relativamente à Trofa.
Gostaria de dizer-lhe o seguinte: estamos a fazer investimentos extremamente importantes na área suburbana do Porto, no campo das infra-estruturas e dos equipamentos, como já tive oportunidade de referir na comissão, no outro dia, e, por isso, não vou referir outra vez.
Mas é preciso que tenhamos consciência de uma coisa, quanto aos investimentos que estamos a fazer: é que estes, depois de terminados, permitirão encurtar os tempos de deslocação. Por exemplo, a deslocação do Porto até Marco de Canavezes, que hoje demora 1 hora e 40 minutos, passará a demorar 1 hora e 5 minutos; do Porto até Guimarães - passa pela Trofa, como sabe - passará de 1 hora e 40 minutos para 60 minutos; e do Porto para Braga, que, hoje, demora 1 hora e 30 minutos, passará a durar 50 minutos. É isto que estamos a fazer, ou seja, investimentos fortes para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
As informações que tenho são de que, neste momento, já há entendimento sobre a resolução do problema técnico da variante na Trofa e está a discutir-se a questão do financiamento da mesma.
Os jornais publicaram notícias relativamente à electrificação provisória deste troço porque temos um problema, que é o seguinte: o País assumiu um compromisso com o Euro 2004 de ter esta linha electrificada até Guimarães, e ela tem de estar electrificada. Mas a informação que tenho da REFER é de que, se tudo se resolver nos próximos tempos, será possível fazer a variante e, por isso, fazer a electrificação na variante. Ora, se formos um País que sabe o que está a fazer, temos de nos esforçar nesse sentido, porque estaremos a deitar dinheiro fora se fizermos uma electrificação provisória numa linha para depois fazermos uma variante electrificada, que é o que isto que dizer. Portanto, temos de encontrar soluções em conjunto.
Como disse, neste momento, a parte técnica já está resolvida; é para a parte do financiamento que temos de encontrar soluções a curto prazo.
Sr. Deputado Fernando Santos Pereira, no que respeita à questão das portagens reais e das portagens virtuais, como é evidente, o critério também é simples: existem portagens virtuais nas estradas onde o tráfego existente não traria o mínimo de viabilidade financeira ao investimento feito na realização destas.