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No entanto, quando os números são aqueles que existem - e o número de professores a actuar na área do ensino especial para crianças com dificuldades educativas especiais aumentou da maneira que aumentou -, creio que, com certeza, não vê aqui uma preocupação em diminuir os recursos a alocar a esta importantíssima área, em relação à qual o Governo tem as mesmas preocupações, o mesmo sentido de responsabilidade que a Sr.ª Deputada expressou.
O total de professores colocados, em 2000/2001, nesta área não é inferior ao dos que foram colocados no ano anterior e, nas direcções regionais de educação, existe ainda uma reserva para poder acudir a qualquer situação que seja identificada como carenciando de resposta.
Já está em curso, quase a ser terminado, um trabalho de preparação de actuação nesta área para o próximo ano lectivo que leva em linha de conta tudo o que foi a experiência colhida durante este ano.
Gostaria de sublinhar perante todos os Srs. Deputados que consideramos esta uma área decisiva de intervenção para conseguirmos ter uma escola democrática, inclusiva, e dar às crianças e aos jovens deste país resposta às questões reais.
Portanto, em relação a esta área, não teremos qualquer preocupação que possa ser apelidada de economicista.
O Sr. Deputado Rosado Fernandes colocou questões que, fundamentalmente, têm a ver com uma maior preocupação na utilização dos recursos públicos, sobretudo no ensino superior.
A este propósito, já referi a questão das auditorias obrigatórias. Vamos dar grande atenção a esse aspecto, mas também vamos acrescentar à avaliação dos cursos e da investigação um programa de avaliação institucional para, de uma forma mais aprofundada, verificarmos como é que o modelo de governação e gestão das universidades se ajusta ao que hoje lhes é pedido.
Com certeza faremos um esforço adicional para aumentar o acesso nas áreas de Ciência e de Engenharia porque, infelizmente, não estamos a ter suficientes candidatos nestas áreas para responder às necessidades do País. Portanto, face aos números que o Sr. Deputado tem perante si, verifica-se que não há propriamente um excesso de candidatos nessas áreas, pelo que temos de continuar a fazer um esforço.
Tal esforço vai aumentar também através da política que implementámos no sentido de aumentar as formações tecnológicas pós-secundárias. Constituirá uma via para que alunos que, porventura, não seguiriam estudos superiores, possam dispor de uma forma diferente de aprofundar mais a respectiva formação profissional, possam entrar na vida activa e se, mais tarde, quiserem continuar os estudos superiores, poderão fazê-lo depois de tomarem opções mais definitivas.
Portanto, a aposta na valorização do ensino profissional far-se-á quer pela revisão curricular do ensino secundário, quer pela significativa ampliação das formações tecnológicas pós-secundárias, por forma a permitir aumentar o reconhecimento social e tornar mais visível a importância desta área de formação.

A Sr.ª Presidente: - Muito obrigada, Sr. Ministro.
Srs. Deputados, temos um sério problema. É que há nove inscrições e, como é sabido, ainda temos a audição de um outro ministério.
Assim, creio que os Srs. Deputados aceitarão de bom grado que a Mesa determine uma restrição ao tempo de que cada Sr. Deputado disporá para colocar as respectivas questões.
Tentaremos, pois, que cada orador não utilize mais do que 3 minutos, que é o tempo de que normalmente dispomos em Plenário quando pretendemos questionar um membro do Governo.
Passamos, então, a uma segunda ronda de perguntas.
Tem a palavra o Sr. Deputado Manuel Moreira.

O Sr. Manuel Moreira (PSD): - Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, Srs. Secretários de Estado, queria abordar algumas questões relacionadas com o distrito do Porto, concretamente com o concelho de Marco de Canavezes, no qual está contemplada a construção de uma segunda escola secundária, o que é uma necessidade premente para satisfazer a população escolar deste concelho. Só que a verba de 24 940 euros inscrita em PIDDAC é simbólica, o que nos diz que, efectivamente, tal construção não será iniciada no próximo ano.
Ora, naturalmente, nós consideramos que é muito urgente a construção desta escola. Daí eu desejar saber da disponibilidade do Governo para reforçar esta verba a fim de que a construção da escola possa ser iniciada no próximo ano.
De igual modo, parece-nos uma necessidade o investimento na escola profissional de arqueologia de Marco de Canavezes, mas a verba que vem inscrita em PIDDAC é igualmente bastante simbólica.
No que diz respeito ao município de Penafiel, estranho imenso que duas escolas cuja construção estava prevista em PIDDAC para 2001 tenham desaparecido completamente. Refiro-me concretamente às escolas EB 2,3 de Penafiel norte e de Penafiel sul, cuja construção, apesar de ter estado inscrita em PIDDAC para 2001 com verbas simbólicas de 1000 contos para cada uma, nem sequer consta do PIDDAC para 2002. Gostaria de saber qual a razão, uma vez que ambas as escolas continuam a ser uma necessidade muitíssimo importante para o município de Penafiel.
De igual modo, justifica-se que este concelho venha a ter uma segunda escola secundária para servir a população escolar a sul do concelho, já que a existente actualmente no concelho não é suficiente para dar uma resposta satisfatória.
No que diz respeito a Vila Nova de Gaia, a construção da escola EB 2,3 de Serzedo tem vindo a ser inscrita em PIDDAC, nos últimos anos, com verbas simbólicas e todos os anos "desliza" para o ano seguinte. Assim, continua a tentar iludir-se as populações e os autarcas que têm lutado denodadamente pela construção desta escola e, mais uma vez, a verba inscrita em PIDDAC para 2002 é de 24 940 euros, o que corresponde à verba de 5000 contos que já estava inscrita para 2001.
Ora, Sr. Ministro, é inaceitável que a construção desta escola continue a ser constantemente adiada e nós não podemos continuar a iludir as populações e os respectivos autarcas.
Em relação à Escola Secundária de António Sérgio, a antiga escola industrial e comercial, considero que é muito