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que temos é que, porventura, em relação aos pavilhões, vamos atingir o objectivo antes daquilo que estava programado e como o programa vai continuar admitimos conseguir antecipar o cumprimento desse objectivo.
Gostaria também de dizer que vamos discutir com a Universidade do Minho e com a escola de enfermagem formas de articulação dos dois projectos que têm também a preocupação que o Sr. Deputado tem de, tão cedo quanto possível, dotarmos a escola de enfermagem de condições para o seu trabalho.
Em relação às escolas secundárias e às preocupações com outras regiões, creio que já dei a resposta que me era possível dar neste momento, mas o Sr. Secretário de Estado da Administração Educativa completá-la-á.
O trabalho com o ensino privado tem aquele sentido que há pouco apresentei. Há contratos que estão actuais e que estamos a procurar ajustar à situação actual devido à diminuição do número de alunos. Se existem situações como esta que referiu, faz todo o sentido ver a justeza delas com a respectiva Direcção Regional de Educação e tomarei a respectiva nota da preocupação que o Sr. Deputado expressou.
Sr. Deputado António Abelha, temos uma grande atenção em relação à questão das escolas em zona periféricas e estamos a criar uma rede de escolas básicas e secundárias para todo o território nacional, independentemente do sítio onde estejam as comunidades que necessitam de uma escola. Com certeza que fará justiça ao Governo se olhar para a rede de escolas que tem vindo a ser construída, quer em zonas do interior, do litoral, quer ainda nos centros das cidades ou da periferia. Com certeza que ainda não terminámos a execução da programação feita e existirão, porventura, situações que o Sr. Deputado gostaria de ver concretizadas e que ainda não foram.
Tomo nota desta preocupação com a Escola EB 2, 3 de Chaves, cuja resposta detalhada não conheço, mas se o Sr. Secretário de Estado tiver resposta, com certeza que ele a acrescentará à minha.
Sr.ª Deputada Maria Santos, devo dizer-lhe que vamos dar uma atenção muito grande às questões da educação artística. Estamos a retomar o trabalho com o Ministério da Cultura e inserimos as questões do ensino artístico também na preocupação da revisão curricular do ensino secundário e do ensino básico, sendo que não as separamos desses dois programas, assim como não separamos também aspectos específicos como esse do sistema educativo. Todavia, parece-me que temos de dar um salto quantitativo e qualitativo muito significativo na oferta de ensino artístico quer no ensino básico quer no ensino secundário.
Em relação às questões colocadas pela Sr.ª Deputada Isabel Castro, pedirei ao Sr. Secretário de Estado que responda em detalhe às suas preocupações, nomeadamente em relação à ratio e aos números. Fizemos uma distinção muito clara entre aquilo que são apoios a crianças com necessidades educativas especiais e aquilo que são apoios a crianças que precisam de algum tipo de apoio educativo e que deve ser incluído no projecto-escola porque, em princípio, não são crianças com necessidades de apoios educativos permanentes.
Quanto aos números relativos à educação especial, pode ver que o número que consta do relatório que foi apresentado sobre os professores destacados para as crianças com necessidades educativas especiais para o próximo ano é de 5695, enquanto que no ano passado foi de 5580. Repito, refiro-me a crianças com necessidades educativas especiais e permanentes no sentido de serem portadoras de deficiência e estamos a fazer uma separação muito cuidada entre este grupo de crianças e outras crianças que precisam de outro tipo de apoios.
Certamente que quando estes números são misturados o resultado é diferente, mas peço ao Sr. Secretário de Estado que acrescente o que entender sobre este assunto, nomeadamente sobre o atraso na distribuição de manuais em Braile. No entanto, vou tomar nota dessa referência e, caso isso aconteça, isso deve ser corrigido.
Em relação aos espaços escolares adaptados, todos os espaços novos são construídos com esta preocupação e as Direcções Regionais de Educação têm uma orientação para que o façam nas escolas em que seja necessário responder a esta necessidade.
Agora, se a Sr.ª Presidente, me permite, passarei a palavra ao Sr. Secretário de Estado.

O Sr. Secretário de Estado do Ensino Superior: - Tentando ser sintético, em relação às questões da acção social escolar, se compararmos as verbas que estão previstas para 2002 com as verbas disponíveis em 2001, e que foram reforçadas especificamente para a acção social escolar no sentido de conseguir atribuir bolsas a todos os estudantes, de forma a que não houvesse falta de verbas para a atribuição de bolsas, verifica-se que há um crescimento, de 2001 para 2002, de cerca de 4,6%.
As dotações comuns para a acção social escolar crescem, de 2001 para 2002, o que significa que, no total, temos um crescimento de cerca de 6%, quando o crescimento do número de alunos no ensino público rondará os 3,5% - aliás, neste momento, estamos a rever estes números em baixa, como eu disse há pouco, tanto que no ensino privado não se prevê um crescimento do número de alunos.
Nesse sentido, o Orçamento para 2002 permite, de facto, dar resposta às necessidades da acção social escolar.
Queria ainda fazer referência a duas questões a que o Sr. Ministro já respondeu. Quanto ao plano de investimentos nas diferentes instituições, gostaria de dizer que foram feitas reuniões com todas as universidades, todos os politécnicos, todas as escolas não integradas. Foram feitas 49 reuniões com as diferentes instituições para identificação das prioridades e das condições em que cada empreendimento estava, no sentido de se poder avançar. O PIDDAC foi todo trabalhado com as próprias instituições, respondendo às suas prioridades.
Em relação à questão levantada pelo Deputado Luiz Fagundes Duarte, sobre os custos acrescidos da Região Autónoma dos Açores, devo dizer que esse acréscimo é um facto. Aliás, ainda na semana passada despachei um processo com custo acrescido para a Região Autónoma dos Açores, pelo que isso é reconhecido.
Quanto à questão levantada pelo Deputado Agostinho Lopes, sobre a Escola Calouste Gulbenkian de Braga, referindo que não sabia se a verba de investimento prevista era para aluguer do edifício, devo dizer que não é para aluguer do edifício mas, sim, para equipamento do edifício que foi alugado.