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o Sr. Ministro disse, houve uma abertura à manifestação de interesse por parte das autarquias para a realização de variantes e circulares.
Ora, aqui, também a verdade tem de ser dita: foram apresentadas centenas de propostas, que, no seu montante global, atingiriam um valor de muitas centenas de milhões de contos - houve autarquias que apresentaram oito propostas de variantes e circulares -, o que criou uma dificuldade, até técnica, que, não sendo intransponível, veio atrasar o nosso processo de decisão de selecção de prioridades ao nível dessas centenas, mais de meio milhar, de propostas de variantes e de circulares no valor de muitas centenas de milhões de contos.
Portanto, obviamente, não parámos com o esforço de investimento em variantes e circulares - estão a ser feitas várias dezenas em todo o país -, mas, daquele pacote de propostas que nos foi apresentado, os serviços do Instituto das Estradas de Portugal estão ainda a criar uma proposta final de prioridades, que, naturalmente, terão de ser concretizadas com o ritmo que o nosso PIDDAC permite. E lembro que o PIDDAC é de 200 milhões de contos no total: obra nova e obra antiga, beneficiações e construção, pelo que lançar construções novas é apenas uma parte do PIDDAC em cada ano, como é razoável.
Não gostaria de deixar sem resposta algumas questões colocadas pelo Sr. Deputado Machado Rodrigues na segunda intervenção.
Quero dizer, para deixar bem claro, que não é absolutamente correcto - se bem que eu perceba o exercício, não é uma crítica mas apenas uma pequena correcção o que vou fazer - comparar os dados da projecção das despesas com as SCUT, que afinal o Grupo Parlamentar do PSD tem com o PIDDAC, porque a rubrica onde estão inseridas as verbas das chamadas portagens virtuais não engloba apenas estas mas outras responsabilidades com concessões, que não apenas as virtuais. É, salvo erro, uma verba de rendas e portagens, mas eu terei todo o prazer em enviar ao Sr. Deputado a discriminação destas verbas, não tenho a mínima dúvida… Mas é um facto, até por razões de natureza técnica, que as verbas com as portagens virtuais só começarão a ter algum significado e a crescer, conforme está previsto naquele documento que apresentaram, a partir de 2002, com a abertura ao tráfego, nomeadamente de troços do IP6, portanto da SCUT da Beira Interior.
Relativamente às expropriações, posso dizer ao Sr. Deputado Machado Rodrigues qual é a distinção entre as expropriações feitas pelo Instituto para a Construção Rodoviária (ICOR) e as levadas a cabo pelas concessionárias. As variações de verbas não devem surpreender-nos excessivamente, porque, como todos sabemos, existe uma grande disparidade no custo unitário do m2 de expropriação nas várias regiões do país e na mesma região, assim se trate de zonas urbanizadas ou de zonas rurais. Portanto, é perfeitamente natural que se esteja a prever intervenções em expropriações, em alguns anos, em zonas onde elas têm um custo mais baixo e, em outros anos, onde elas têm um custo mais elevado, como é o exemplo de algumas zonas associadas à construção da SCUT do Grande Porto, que, quando entrar no processo de expropriação, o que ocorrerá muito provavelmente no ano de 2003, terá custos muito mais significativos do que aqueles que acontecem nas auto-estradas que estão a ser construídas em meio rural.
Tenho consciência de que não fui capaz de responder a todas as questões, mas também tenho consciência de que fiz um esforço muito significativo para isso.

O Sr. Manuel Moreira (PCP): - Dá-me licença que o interrompa, Sr. Secretário de Estado?

O Orador: - Faça favor.

O Sr. Manuel Moreira (PCP): - Sr. Secretário de Estado, gostaria que me respondesse à questão do troço final da VCI de Vila Nova de Gaia, cujo projecto já deveria estar em concurso e que ainda não está, facto que pode vir a criar grandes dificuldades no centro da cidade de Vila Nova de Gaia.

O Orador: - O Sr. Deputado provavelmente acredita em mim se eu lhe disser que não respondi a essa questão por não ter aqui uma nota sobre ela, mas fá-lo-ei no primeiro momento em que a tiver.
Já agora, porque entretanto me chegou a informação de que eu precisava, gostaria de completar a resposta dada à Sr.ª Deputada que estava preocupada, e bem, com a ponte de Felgueiras. De facto, trata-se de uma ponte que não faz parte da rede nacional mas que já tem um financiamento previsto no âmbito do Ministério do Planeamento, das Acções Integradas de Base Territorial, estando já lançado o concurso de intervenção, que está na fase de audição prévia dos concorrentes, e, portanto, será intervencionada muito brevemente.

A Sr.ª Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto e dos Transportes.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e dos Transportes: - Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Agostinho Lopes, quanto à Linha de Guimarães, devo dizer-lhe, muito rapidamente, que estão previstas três intervenções extremamente importantes nos troços de Santo Tirso/Lordelo e Lordelo/Guimarães no valor de 19,3 milhões de contos, estando o terminus da obra previsto para Julho de 2003. Já agora, digo-lhe que esta obra consta de uma reconversão em via larga, electrificação, sinalização…

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): - Eu não perguntei nada disso, Sr. Secretário de Estado!

O Orador: - O Sr. Deputado disse que não havia investimentos e eu ia dizer-lhe o investimento feito em infra-estruturas e em material circulante!

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): - Não perguntei nada disso!

O Orador: - Mas se o Sr. Deputado não pretende que eu lhe diga qual foi o investimento feito em infra-estruturas e em material circulante, passemos à frente.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): - Percebeu mal!

O Orador: - Foi a questão que o Sr. Deputado colocou!

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): - Não, não foi!

O Orador: - Quanto à Linha do Tua, no caso de vir a dar prejuízo, o Sr. Deputado perguntou quem o suporta.
Primeiro, o Governo nunca assumiu que com este modelo, com esta experiência-piloto, a Linha do Tua virá a ser económica e financeiramente rentável. Isto nunca foi assumido. O que se passa relativamente a esta experiência-piloto