O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

 

menores do que estão na estimativa, sendo a estimativa, neste momento, 5927 milhões, isto, para 2003…

O Sr. Afonso Candal (PS): - 2001!

O Orador: - Está bem, 2001. Mas 2001 era do seu tempo! Então, é melhor pedir contas às pessoas que estiveram cá durante 2001, porque aquilo que está registado é o que o Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde inscreve.

Protestos do Deputado do PS Afonso Candal.

Ó Sr. Deputado, não me pergunte a mim por 2001, porque o que tenho, relativamente a 2001, é aquilo que o Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde me diz que está nas contas oficiais de 2001. Mas se tiver qualquer dúvida, sugiro-lhe que peça aí na sua bancada esclarecimentos sobre isso!

Risos.

Ó Sr. Deputado, pensei que estava a referir-me a 2002, 2003, de que eu sou responsável, e, já agora, aproveito para lhe dar essa explicação: é que, no ano 2003 (também pela primeira vez, julgo eu), estamos, aqui, perante a Assembleia, a dizer quais são os resultados estimados para 2003. E estamos já neste momento, face ao Orçamento, e, de facto, verifica-se uma diminuição das receitas - e aí, tem razão, está escrito, está claro - e isso deve-se a dois tipos de causas.
Por um lado, porque tínhamos no Orçamento inscrita uma dotação, (aliás, está lá, basta comparar a linha) de 400 milhões para empresarialização que não vamos utilizar, em princípio. Daí, a minha estimativa de retirá-los já, e isso reduz as receitas - que é o que aí está, estou a ler o mapa.
Por outro lado, relativamente à parte dos proveitos que estavam contidos no Orçamento (e refiro a questão dos "hospitais, S. A." que ainda não tinha sido contemplada), uma parte dessas receitas está contida nas contas dos hospitais. Sendo mais claro: quando cobramos, por exemplo, de subsistemas, há uma parte das verbas desses subsistemas que está na rubrica dos "hospitais, S. A.", e, portanto, como está "na empresa", não está aqui, neste mapa. Daí a diminuição dessas receitas.
Ó Sr. Deputado, não tenho qualquer espécie de problema em dar-lhe toda a informação. Devo dizer que, ao contrário do que os senhores pretendem fazer passar, de uma imagem pouco transparente,…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Ah!

O Orador: - … de uma imagem de que não damos todos os elementos, tenho sido das pessoas que mais elementos tem dado para os senhores. E tenho muito gosto em fazê-lo, porque nada tenho a esconder.
Já agora, permita-me referir-lhe outra questão. O senhor diz que há racionamento, que há racionalização nos "hospitais, S. A.". Esse é o leit motiv que os senhores adoptaram e que até agora têm tido pouco êxito em fazer passar na opinião pública, para tentar denegrir algo que estamos a fazer, e que é para bem dos portugueses, é para bem da população…

O Sr. Afonso Candal (PS): - É, é!...

O Orador: - Basta ler os jornais, Sr. Deputado.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Mais?!

O Orador: - Ó Sr. Deputado, deixe-me acabar!!

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, não interrompa o Orador, por favor.

O Orador: - Ainda hoje, se ler, há notícias, por exemplo, olhe, a última que li foi ainda há pouco, sobre o hospital da Cova da Beira (nem fui eu quem deu essa notícia), em que um jornal local dizia que o hospital da Cova da Beira - por sinal, "hospital, S. A." - aumentou francamente as consultas e as cirurgias, em cerca de 30% as cirurgias e em 15% as consultas. E não fui eu quem deu esses números, eles são quantificáveis, Sr. Deputado.
Isto é bom para a população e os senhores, como não tiveram qualquer êxito, agora, encontraram uma válvula de escape, que é dizer: "Ah!, estão a 'cortar' na saúde dos portugueses". É completamente falso!
Aliás, devo dizer que algumas vozes (uma ou duas, não muitas) se levantaram, até por outros motivos, dizendo que estamos a limitar, que estamos a diminuir, por via de um critério economicista, a prestação de cuidados à população. Essas pessoas, quando foram chamadas (ainda hoje vem nos jornais), explicaram: "Ah, foi uma coisa que me disseram". Não é honesto, não é sério, Sr. Deputado! Isto não é honesto, nem é sério!!
Se há qualquer queixa de concreto, digam-mo e eu repito aqui uma coisa que já lhe disse: serei o primeiro a estar na "primeira fila", se isso acontecer, para eliminar esse tipo de coisas, porque não é isso o que nós queremos.
Agora, não é sério, nem é honesto "atirar coisas para o ar" - o "diz-se", o "talvez", o "disseram-me" é o princípio da maledicência!
Estamos num campo que é muito sério, tem a ver com a saúde das pessoas e parece-me que o combate político é legítimo, mas não a este nível. Por consequência, ou o Sr. Deputado me diz coisas concretas do tipo "onde é que os profissionais o fizeram"… É porque o Sr. Deputado está aqui a acusar profissionais de saúde, no seu foro deontológico, por isso tem de dizer "onde, quando, e como" para eu actuar imediatamente, ou, então, se não o fazem, os senhores não têm qualquer credibilidade para virem com esse tipo de comentários.
Ó Sr. Deputado, isto não tem duas leituras! É assim!
E já agora, uma outra questão: em relação às parcerias público/privado, a que vou referir-me também porque o Sr. Deputado também se referiu a isso - e bem, porque acho muito bem que peçam contas -, o que nós estamos a fazer, e hoje iríamos fazer, era lançar… Mas deixe-me explicar por que é que digo "iríamos"…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Já não há? Quer ver que já não há!?...

O Orador: - Ó Sr. Deputado, ainda não falei!
O Sr. Primeiro-Ministro está em casa, com gripe, hoje, não pode estar presente - tivemos de adiar por uma semana,