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Risos do PS.

… aliás, eu sou o primeiro a combater…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Foi um lapsus linguae!

O Orador: - Mais uma vez, os senhores não estão em consonância com os interesses dos portugueses. Os senhores estão do outro lado! A política que estamos a seguir é no sentido de prestar melhores cuidados de saúde às pessoas, para que elas tenham mais e melhores acessos aos cuidados de saúde. E os números estão aí! Está aí a realidade! Os senhores não gostam. Paciência!…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Presunção!

O Orador: - Volto a repetir aqui uma palavra que já disse: o que não é sério, repito, o que não é sério, é "atirar coisas para o ar" e depois não as concretizar para ver se a comunicação social fala nelas de forma a que haja um ruído de fundo na população. É isto que está a ser feito, e isto é eticamente reprovável.
Quanto ao abaixo-assinado do Hospital de Santa Cruz, o mesmo foi assinado por profissionais e vale…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Não é anónimo, pois não?!

O Orador: - Não estou a dizer que é anónimo. Vou dar ao Sr. Deputado a mesma resposta - porque esta é a verdade - que já dei ao seu colega de bancada: uma reforma desta natureza não se faz por unanimidade. É óbvio que há reacções de profissionais.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Não são reacções!

O Orador: - Só não há reacções de profissionais - felizmente, em minoria! - quando nada se faz, como foi o vosso caso. Quem nada faz, não tem qualquer reacção. Como os senhores nada fizeram… Mais: quando os senhores tomavam algumas medidas e havia reacções, porventura de pessoas mal esclarecidas, a vossa primeira reacção era recuar. E os senhores agora estranham.
É um bom hábito, este, de termos uma política definida, um rumo para onde queremos caminhar. Obviamente, não devemos ser "autista". Devemos ouvir as pessoas, discutir com elas. Temos de ter uma política serena, mas não pode ser unânime. Ó Sr. Deputado, é uma questão de bom senso.
Em relação às novas empresarializações, gostava de lhe responder de uma maneira bem clara. Nós consideramos que uma forma de evoluir - aliás, está escrito… Sei que o Sr. Deputado não gosta de ler, como disse ainda há pouco, mas, se ler o relatório da proposta de lei do Orçamento…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Isso é uma parvoíce!

O Orador: - Foi o Sr. Deputado quem o disse.
Como eu estava a dizer, se ler o relatório da proposta de lei do Orçamento, há-de verificar que está escrito que o que pretendemos é evoluir nos hospitais empresarializados, porventura através de centros hospitalares que possam prestar melhores cuidados de saúde à população, com melhor afectação de recursos.
Nesse sentido, em relação a Lagos e ao Barlavento algarvio, temos intenção de construir um centro hospitalar que interligue a actuação de Lagos com o hospital do barlavento algarvio. Isto não é nenhuma ameaça. É bom para a região. Na minha opinião, é algo bastante positivo para melhorar a qualidade dos serviços de saúde no Algarve. E temos feito um esforço no sentido de explicar esta questão aos autarcas. Por exemplo, o Sr. Secretário de Estado da Saúde, na passada sexta-feira, dia 7, esteve reunido com os autarcas da Associação de Municípios das Terras do Infante, que reúne os municípios de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo.
Estamos a tratar desta matéria de uma maneira transparente, como é habitual, reformulando o Serviço Nacional de Saúde, dando-lhe uma outra configuração para bem das pessoas, porque esse é o objectivo último. Nada temos a esconder.
O Sr. Deputado perguntou e eu tenho muito gosto em responder: com certeza, vamos avançar com o centro hospitalar do barlavento algarvio já em 2004. Não há qualquer problema.
Mas há outros em preparação. O Sr. Deputado falou no hospital de São João da Madeira e de outros daquela região. Neste momento, estamos a estudar essa matéria. Não fomos tão longe quanto desejaríamos, pois essas coisas têm de ser feitas com equilíbrio e de uma forma ponderada, e, a seu tempo, se assim o decidirmos, explicaremos às pessoas, nomeadamente aos autarcas, por que razão entendemos que o centro hospitalar é uma boa solução. Aliás, em Lisboa, vamos avançar com o centro hospitalar de São José e com o dos Capuchos, porque entendemos que é uma boa solução para o País. É claro que vai haver reacção, pois há pessoas que não vão gostar. O senhor pensa que estas coisas se fazem com todas as pessoas a dizerem 100% "sim"? É demagógico afirmá-lo. Evidentemente, vamos ter reacções, mas estamos firmemente convencidos - e vamos demonstrá-lo - de que para os portugueses é a melhor solução.
De facto, o problema do Serviço Nacional de Saúde é de gestão - não é só, mas tem muito de gestão. E quando falo em gestão, refiro-me à organização, a fazer melhor com os mesmos recursos. É isso que estamos a fazer, por muito que vos custe.
No que se refere ao comparador do sector público, já respondi ao Sr. Deputado Bernardino Soares.
Em relação a um comentário que fez o Sr. Presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, não quero imiscuir-me em associações ou em ordens, mas é evidente que estou em desacordo. Deixe-me que lhe diga algo que não é nenhuma apreciação mas, antes, um facto. Por exemplo, o caso, que aqui não foi falado, da obstetrícia. O Sr. Presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos decidiu - porventura, bem, no seu critério; não estou a questioná-lo - levantar a questão. Mas essa questão existe há anos! Porque razão não a levantou no vosso tempo? Há anos que esta situação existe, por exemplo, no Alto Minho ou em Braga. Aliás, os próprios presidentes desses centros hospitalares vieram dizer exactamente o contrário. Mas eu não quero imiscuir-me nesse tipo de polémica, porque não gosto de polémicas. Gosto de agir e gosto que as coisas avancem no bom sentido. Todavia, não deixo de notar naquilo que veio a público. Mas porquê agora?! Ainda por cima, dando um carácter de