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86 II SÉRIE-OE — NÚMERO 2

rior, mas isso não se pode fazer de uma forma radical de um ano para o outro e, muito menos, antes de ter começado a reestruturação profunda da rede de ensino superior.
Por último, gostava de agradecer a informação que o Sr. Deputado do PSD me deu sobre a execução global de investimentos do plano no Ministério, que será confrontada com as verbas lançadas nos sistemas informáticos do meu próprio Ministério e transmitidas ao Sr. Deputado.

O Sr. Presidente: — Dois Srs. Deputados inscreveram-se para interpelar a Mesa.
Em primeiro lugar, tem a palavra o Sr. Deputado Honório Novo.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Sr. Presidente, da minha parte não se trata de uma interpelação. Pretendo apenas sugerir que tenha lugar uma terceira ronda de perguntas, pois pretendíamos colocar pelo menos mais duas questões.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, estamos já para além do tempo que foi determinado, pelo que não me parece que, no sentido formal, deva ter lugar uma terceira ronda. Mas para que não haja — e penso que o Sr.
Ministro não se oporá a isso — nenhum impedimento a que alguma questão urgente, inadiável e importante seja colocada, a título excepcional vamos abrir a possibilidade a que sejam feitas duas curtíssimas intervenções, pelo que peço, também, respostas muito curtas por parte do Sr. Ministro.
Intervirão, pois, os Srs. Deputados Emídio Guerreiro e Honório Novo, a quem peço contenção no uso dos tempos.
Tem a palavra o Sr. Deputado Emídio Guerreiro.

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Sr. Presidente, há uma matéria que foi duas vezes questionada e que, talvez por dificuldade da gestão do tempo, não foi respondida.
Penso, pois, que seria importante sabermos se em 2007 o preço social das refeições nas cantinas se mantém ou não.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, interveio exactamente no registo que seria esperado.
Tem agora a palavra o Sr. Deputado Honório Novo. Sei do seu espírito sintético e da capacidade de nos brindar com uma intervenção muito curta e muito significativa.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Sei que o Sr. Presidente procura que o debate orçamental, que é um momento porventura único durante cada ano civil, seja de debate aprofundado. Sei também da disponibilidade reiterada pelo Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino superior para, com prejuízo da hora de jantar, procurar esclarecer até ao fim as questões levantadas por esta bancada. Peço-lhe, pois, Sr. Presidente que conceda um minuto e meio ao Sr. Deputado Eugénio Rosa e ao Sr. Deputado Miguel Tiago para formularem duas perguntas breves nesta terceira ronda.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, percebo perfeitamente. Aliás, a Sr.ª Deputada Cecília Honório…

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Nem sequer utilizei o tempo todo, como sabe!

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, vou mencionar que o seu contributo foi, porventura, único, no sentido de que não utilizou integralmente o tempo de que dispunha.
Portanto, dentro do equilíbrio que devemos ter no tratamento destas matérias, tenho de respeitar o que a Sr.ª Deputada agora trouxe à liça, que é não haver lugar a uma terceira ronda de perguntas.
Creio que isso será possível, porque o Sr. Deputado Eugénio Rosa é muito telegráfico — poderá haver uma emulação competitiva com o Sr. Deputado Emídio Guerreiro, que usou da palavra por escassos 17 segundos! Julgo, portanto, que o Sr. Deputado Eugénio Rosa poderá conseguir fazer algo muito próximo disso, tal como o Sr. Deputado Honório Novo. Se assim não for, teremos de reabrir uma terceira ronda, mas com um prejuízo geral no espírito de todos os Srs. Deputados.
Tem, pois, a palavra o Sr. Deputado Eugénio Rosa, que dispõe de um pouco mais de 17 segundos, e não mais.

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Sr. Presidente, concede-me também 17 segundos?

O Sr. Presidente: — Com certeza, Sr.ª Deputada, se os quiser utilizar.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Sr. Presidente, dá-me licença?

O Sr. Presidente: — É claro que os 17 segundos estão num registo irónico, Sr. Deputado.