O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

81 | II Série GOPOE - Número: 003 | 13 de Fevereiro de 2010

está para trás.
Temos o Museu dos Coches, que já arrancou com o lançamento da «primeira pedra«», as demolições estão a andar, e dentro de 30 meses, como disse, vamos ter um novo museu, que será certamente um benefício particularmente rico para a nossa cidade, ainda por cima com um projecto de arquitectura tão interessante, de um reputadíssimo arquitecto mundial.
Quanto à questão da demissão do director do Museu de Évora — não eram «demissões de directores», Sr. Deputado!» Foi um director que se demitiu. E este director demitiu-se numa atitude de humildade que eu atç»

O Sr. João Oliveira (PCP): — E o do Museu Nacional de Arte Antiga?

A Sr.ª Ministra da Cultura: — Não. Évora, Évora! Foi o único que se demitiu. No Museu de Arte Antiga não houve uma demissão, mas uma não-recondução, que ç diferente. Demissão ç interromper» De qualquer maneira, Sr. Deputado, queria voltar a Évora. O único director que se demitiu foi este director de Évora e, enfim, foi um gesto cuja grandeza até reconheço» Foi: «Não me apetece. Prefiro continuar no museu como técnico superior. Não quero ter esta responsabilidade acrescida». E pronto! Mantemos um excelente relacionamento e não há aqui nenhum tipo de bloqueio de relacionamento entre este director e o IMC.
Relativamente ao Museu de Arte Antiga, foi uma opção da Ministra, na medida em que o lugar que o director ocupa é um lugar que é reconduzido pelos novos ministros e, portanto, a opção da nova tutela foi não o reconduzir. Estou certa de que esta minha opção irá contribuir para uma revitalização daquele espaço, que é a nossa «jóia da coroa» e que precisamos muito que seja um espaço extremamente atractivo, dinamizador e aglutinador de vontades, de energias. Quero realmente pôr o Museu de Arte Antiga no mapa, porque, neste momento, está muito obscuro e muito esquecido.
Mas vamos arranjar dinheiro para isso, Sr. Deputado, verá que sim.
Quanto à Companhia Nacional de Bailado, reconheço que existe, realmente, um problema. Temos neste momento, para já, uma Companhia sobredimensionada, com 70 bailarinos, quando apenas 20 ou 25 é que dançam, o que, à partida, já mostra a falta que está a fazer um estatuto da carreira dos bailarinos que possa trazer outra dignidade à actividade.
Relativamente à sua programação, insere-se na lógica manietada da própria essência da Companhia. Isto é, se é uma Companhia que se torna pouco operacional, porque tem gente a mais, que não produz, que quer fazer parte de um projecto mas que não pode, por razões da sua longevidade e da sua desadequação a uma profissão de curta duração, há um problema que tem de ser resolvido de raiz: encontrar uma forma de a Companhia Nacional de Bailado se optimizar nos seus bailarinos, dando dignidade às soluções opcionais que os bailarinos que já não dançam poderão fazer e tornando a Companhia mais leve, mais ágil e mais capaz de se abalançar a uma dinâmica que, neste momento, não tem.
Quanto à reconversão das carreiras, o estatuto dos bailarinos irá, espero eu, encontrar forma de garantir dignidade à opção que os bailarinos façam, numa determinada altura das suas vidas, por outras carreiras.
Relativamente aos contratos-programa das EPE, o último contrato-programa terminou no final de 2009 e estamos à espera dos relatórios e contas relativos a 2009. O próximo contrato-programa das EPE tem início agora, em 2010, e é trienal, ou seja, por três anos. Nestes contratos-programa ficam estabelecidos os objectivos da tutela relativamente às suas equipas de gestão.
Não me recordo se foi colocada alguma questão específica sobre esta matçria»

O Sr. João Oliveira (PCP): — A avaliação do modelo.

A Sr.ª Ministra da Cultura: — Como disse, estamos à espera do relatório e contas para ver se os objectivos que foram traçados no último contrato-programa foram atingidos, de modo a que, na elaboração do novo contrato-programa, isso seja tido em conta e façamos uma análise do que foi executado e qual foi a dimensão da concretização dos objectivos anteriores.
Quanto à rede dos cineteatros, a verdade é que não são nossos, são das autarquias. Há aqui uma preocupação complexa de resolver, que é a seguinte: ou o Estado está em tudo, ingere-se em tudo, financia