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12 | II Série GOPOE - Número: 004 | 18 de Fevereiro de 2010

Daí a importância dos investimentos que têm sido feitos nas infra-estruturas portuárias como, por exemplo, o terminal de cruzeiros de Leixões, obra de 50 milhões de euros, a Plataforma Logística Portuária de Leixões, obra de 50 milhões de euros, a ligação ferroviária do Porto de Aveiro à linha do Norte, obra de 73 milhões de euros, a via de cintura portuária em Aveiro, obra de 7 milhões de euros, ou os investimentos que vão ser feitos, a partir de 2010, na via navegável do Douro, no valor de 8,5 milhões de euros, a somar aos 48 milhões de euros realizados nos quatro anos antecedentes, o investimento que está a ser feito no arranjo da zona ribeirinha de Vila Praia de Âncora, no valor de 5,7 milhões de euros, ou o investimento na requalificação do porto de pesca da Ericeira, no valor de cerca de 40 milhões de euros.
São importantes também os investimentos nas infra-estruturas logísticas, nomeadamente, a Plataforma Logística de Valença, que, numa primeira fase, tem um investimento de 105 milhões de euros, as diversas infra-estruturas rodoviárias que estão em curso, a A41, com 325 milhões de euros, a A32, com 386 milhões de euros, a A43, com 59 milhões de euros, as obras do Litoral Oeste, a concessão Baixo Tejo, Algarve Litoral, Pinhal Interior, túnel do Marão, auto-estrada transmontana, Douro interior, Baixo Alentejo, como também a conclusão das obras da CRIL, do IC2 e do IC6. Quando estas obras estiverem concluídas, significará que o Plano Rodoviário Nacional atingirá um patamar de realização de 81%.
A nível das infra-estruturas aeroportuárias, temos a construção do novo aeroporto de Lisboa.
Nas infra-estruturas ferroviárias, os investimentos são diversos e avultados: na alta velocidade, como já aqui foi dito, arrancarão as obras do troço Poceirão/Caia; no Metro do Porto, a extensão João de Deus-Santo Ovídeo, num valor de 31 milhões de euros, a extensão ISMAI-Trofa, no valor de 140 milhões de euros, obra esta que estava na gaveta e esquecida pelo anterior governo do PSD-CDS, a linha de Gondomar, num valor de 143 milhões de euros, que está em curso; o Metro do Mondego que, para muitos, para a direita principalmente foi um «elefante branco», está em curso, é uma realidade que está a ser construída para melhorar o sistema de mobilidade do Mondego.
Temos, ainda, a requalificação e electrificação da linha da Lousã, numa primeira fase, com um investimento de 303 milhões de euros, incluindo, obviamente, o material circulante; na ferrovia convencional, a variante da Trofa, com 66 milhões de euros; a modernização das linhas do Corgo e Tàmega, com 40 milhões de euros;»

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, dispõe de 1 minuto.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — » a requalificação e electrificação do troço Caíde de Rei/Marco de Canaveses, que atravessa a linha do Douro, obra em curso com 120 milhões de euros; a variante a Alcácer, obra em curso com 147 milhões de euros; a modernização da ligação Bombel/Casa Branca/Évora, com 97 milhões de euros; a estação da Raquete, com 16 milhões de euros; a modernização da linha da Beira Baixa, com 105 milhões de euros.
São exemplos de investimentos em todos os sectores dos transportes e obras públicas, feitos à escala nacional, regional e local. São exemplos de investimentos em curso e a arrancar e, certamente, são investimentos que vão reforçar a competitividade da economia nacional e a coesão nacional.
Por este rol de investimentos ficamos a perceber que o PIDDAC não é sinónimo de investimento e para aqueles que andavam a anunciar ao País que a queda do PIDDAC significaria a queda do investimento este rol de investimentos vem esclarecer e clarificar.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Daí que pergunte, Sr. Ministro, e atendendo a que a oposição vem pedindo que se corte na despesa, que despesa é que a oposição quer cortar. Em que investimentos é que a oposição quer cortar? Em que regiões? Em que concelhos? Deixo aqui a pergunta e peço ao Sr. Ministro que comente esta apreciação política.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Presidente: — Passo, agora, a palavra ao Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações para responder às questões colocadas.