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39 | II Série GOPOE - Número: 004 | 18 de Fevereiro de 2010

emocionado, pedir a concretização da grande aspiração do povo arouquense: a construção da variante para ligar o concelho ao litoral, inserida na concessão do Vouga, já alvo de despacho.

O Sr. João Oliveira (PCP): — E levou o alcatrão?

O Sr. Paulo Cavaleiro (PSD): — José Sócrates, em resposta, referiu que foi ele a ordenar o despacho para a Estradas de Portugal lançar o concurso da concessão do Vouga.
«Este Governo decidiu mandar elaborar à Estradas de Portugal o caderno de encargos para a construção do Vouga para que, de uma vez por todas, possa ser feita justiça com o concelho de Arouca e possamos melhorar as ligações entre Arouca e Penafiel, entre Arouca e a Feira, para que este concelho possa ser conhecido por todos os portugueses, porque Arouca, apesar de estar próxima do litoral, não tem acessibilidades».
Esta é uma notícia, à época, de 20 de Setembro, uns dias antes das eleições legislativas e também das eleições autárquicas que tinham igualmente algum peso nesta matéria. Portanto, o que quero dizer é que esta concessão foi usada para dupla campanha.
Estou preocupado: há pouco estavam aí os Deputados Afonso Candal e Rosa Maria Albernaz (estão aqui na fotografia), como é que eles vão gerir isto com os seus companheiros?

Protestos do PS.

Gostaria de perguntar ao Sr. Ministro, que já disse aqui que este assunto era para repensar em termos de prioridade, quando é que vamos saber qual é a prioridade e como é que esta questão vai ser resolvida. Se é importante uma estrada, ela é para fazer e existem outros modelos que, penso, podem ser escolhidos para esta questão.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Cavaleiro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente, deixando só mais uma questão: Sr. Ministro, também sobre esta matéria, apesar da crise, da falta de dinheiro e das suspensões que o Governo anunciou, queria saber se o Ministério está a pensar pagar os prémios aos administradores da empresa Estradas de Portugal.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Eduardo Cabrita.

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Srs. Secretários de Estado, pelas intervenções que ouvimos aqui, sobretudo do PSD e do PCP, notámos aquilo que é o confronto entre duas formas de preconceito ideológico e de desorientação estratégica, relativamente a esta matéria.

Risos do PSD e do PCP.

Do lado do PSD, há a afirmação de uma vontade de parar, de não concretizar, de não ter uma estratégia de desenvolvimento do País; e, depois, fazem perguntas avulsas sobre como é que será concretizado o projecto relativo ao seu espaço, à sua região.
Do lado do PCP, o Sr. Deputado Bruno Dias manifestou aqui, na forma como se referiu ao exemplo da Fertagus, o preconceito relativamente àquilo que, na margem sul,»

O Sr. Bruno Dias (PCP): — As pessoas sentem!

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — » ç o bom exemplo de aumento da utilização do modo ferroviário, resultante da revitalização da Linha do Sado, após a electrificação e a melhoria de serviço, e àquilo que é a