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49 | II Série GOPOE - Número: 004 | 18 de Fevereiro de 2010

Quanto à rede rodoviária, aquilo que temos feito neste âmbito é essencialmente em nome da coesão territorial.
Só para dar um exemplo, posso dizer que os dois anteriores governos a 2005 lançaram ou contrataram quatro concessões rodoviárias. Essas quatro concessões referiam-se a cerca de 220 km de auto-estradas, nada de outras estradas; 220 km de auto-estradas. Esses 220 km de auto-estradas estavam localizados no litoral, junto a Lisboa e ao Porto.
Aquilo que fizemos foi lançar nove concessões, referentes a 2200 km de estradas. Não são auto-estradas, ao contrário daquilo que os senhores possam dizer, são 2200 km, 80% dos quais são no interior. Ora, aqui se vê claramente a diferença entre as opções de governos do PSD e as opções de governos do PS,»

Protestos do PSD e do PCP.

» sendo que a nossa opção foi concentrar os investimentos no interior e assegurar a coesão territorial, ao contrário daquilo que foi feito no passado.

Protestos do PSD.

Em consequência desse esforço, estava previsto um conjunto de novas concessões que têm ligações muito importantes, como aquelas que há pouco foram referidas: Arouca/Feira; Sever do Vouga/A25; Viseu/Seia; Coimbra/Oliveira do Hospital/Covilhã; Seia/Fornos de Algodres; Castelo Branco/Monfortinho; Abrantes/Ponte de Sôr. Portanto, um conjunto de ligações no interior.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Tudo no interior»

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: — Todas no interior!

O Sr. Presidente: — Peço aos Srs. Deputados que deixem o Sr. Secretário de Estado concluir a resposta.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: — Face às situações difíceis em que vivemos é importante reflectir e repensar estes investimentos.
Deixem-me dizer-lhes, Srs. Deputados, que não me resignarei nem baixarei nunca os braços na procura de soluções para que estes investimentos nestes sítios sejam realizados e concretizados o mais brevemente possível.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: — Porque esse não é apenas um compromisso, é também um dever de justiça que temos para com essas populações, que durante anos, anos e anos foram ignoradas no investimento, sendo que, agora, que se aproximava a altura de executar esse investimento, infelizmente, não temos as condições para sermos tão céleres, tão rápidos. Mas este Governo não baixará os braços e não se resignará em encontrar as soluções para que estes investimentos, quando as finanças públicas o permitam, possam ser feitos o mais rapidamente possível.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: — E, desse ponto de vista, deixem-me dizer-vos que relativamente ás concessões ficou aqui já claro»

Aparte do Deputado do PCP João Oliveira não audível na gravação.