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46 | II Série GOPOE - Número: 004 | 18 de Fevereiro de 2010

preocupação que naturalmente existe e que terá de ser enquadrada dentro do modelo de transacção que vier a ser definido para a ANA e para o novo aeroporto de Lisboa.
Relativamente à questão das compensações à Região Oeste, em função daquilo que estava programado em resultado da deslocalização do novo aeroporto, quero dizer que ainda recentemente foi retomado o processo de contacto com os agentes locais no sentido de fazermos o ponto da situação relativamente aos projectos que estavam programados. Portanto, aquilo que posso adiantar é que o Ministério está, neste momento, a trabalhar seriamente no sentido de fazer esse ponto da situação, de analisar os constrangimentos existentes e de ver aquilo que deve ser feito para que todos os projectos avancem. Há, pois, toda a atenção do Governo; os trabalhos foram retomados e irão produzir resultados, mas, como sabe, há coisas que dependem deste Ministério, há coisas que não dependem deste Ministério, há coisas que dependem de outros ministérios e, portanto, ç um assunto que tem de ser enquadrado com a devida responsabilidade e seriedade» Enquadrando esta questão do Oeste e procurando responder a uma questão mais concreta relativamente à Linha do Oeste, posso dizer-lhe também que o que está a ser feito é uma reavaliação e um estudo daquilo que deve ser feito na Linha do Oeste para precisamente tirar dela todo o seu potencial, ou seja, nós não vamos fazer investimentos por fazer investimentos, não vamos fazer investimentos por inércia. Temos de salvaguardar e garantir que os investimentos são feitos da melhor maneira e de forma a tirar o máximo partido do que é feito.
Portanto, aquilo que posso dizer ao Sr. Deputado relativamente a essa matéria é que o assunto está a ser estudado devidamente para não repetirmos aquilo que já foi feito, por exemplo, na Linha do Norte, onde foram feitos investimentos que eventualmente não terão sido os melhores.
Existe a preocupação da nossa parte de que as coisas sejam feitas «com conta, peso e medida», com critério, porque no fundo é o bom uso do dinheiro dos contribuintes que nos preocupa, tal como os efeitos sobre a qualidade de vida das populações e também o desenvolvimento da actividade económica. Isto é válido em relação à Linha do Oeste como é válido relativamente a uma série de outras linhas de que aqui se falou e que também estão a ser reavaliadas, estudadas, no sentido de serem integradas da melhor maneira nesta perspectiva de racionalização e de potenciação dos seus efeitos em matéria de qualidade de vida das populações, em matéria de acessibilidades e em matéria económica, em sentido mais amplo.
Se o Sr. Presidente autorizasse, pediria agora ao Sr. Secretário de Estado que desse alguns esclarecimentos mais pormenorizados.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Ministro.
Então, para complementar as respostas, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: — Muito obrigado, Sr.
Presidente.
Irei tentar dar resposta a algumas das questões que ainda não foram objecto de resposta.
Acerca das redes de nova geração, matéria que foi abordada num conjunto de questões levantadas por alguns Srs. Deputados, quero recordar que Portugal, neste momento e de acordo com os últimos relatórios publicados, nomeadamente pelo FTTH Council Europe, que é a instância que monitoriza a evolução em todo o mundo no que respeita a esta matéria, é apontado como um país que está na liderança da implementação das redes de nova geração e está também na liderança da adesão a estes serviços proporcionados por estas redes.
Queria também transmitir e referir a importância dos concursos que se fizeram para as zonas rurais. No passado, por exemplo, quando foram construídas as redes de cabo, nunca houve preocupação com essas zonas nessas redes alternativas de comunicação que foram, entretanto, construídas nas zonas do litoral; quando se introduziram em Portugal novos operadores de telecomunicações eles investiram essencialmente no litoral e nas zonas urbanas, nunca havendo esse investimento nas zonas do interior.
É, portanto, a primeira vez que, quando se fala numa nova estrutura de telecomunicações, se pensa, em simultâneo, nas zonas do litoral, nas zonas urbanas e nas zonas do interior, tendo sido feitos cinco concursos a nível nacional para que as redes de nova geração fossem construídas, neste preciso momento, também nos