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51 | II Série GOPOE - Número: 004 | 18 de Fevereiro de 2010

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: — De grande preocupação!» Há pouco, o Sr. Deputado Jorge Costa disse: «Não, não, nós não estamos preocupados, pois sabemos bem que isso é um activo que se deixa e que gera receitas, e até receitas próprias. Nós não estamos preocupados com esses encargos; estamos preocupados é com o nível de endividamento».
Srs. Deputados, o nível de endividamento gerado pelas concessões rodoviárias, que é pago pelas próprias receitas geradas nas concessões rodoviárias, não chega a ultrapassar um ano e meio do défice da balança energética, ou seja, durante os próximos 30 anos, o pico do endividamento não é superior a um ano e meio de défice da nossa balança energética. Portanto, sobre o endividamento estamos falados. Se é essa a vossa preocupação, provavelmente, não é aqui que a preocupação se deve centrar; deve centrar-se, provavelmente, noutra matéria.
Portanto, este é o segundo truque que, nomeadamente, o PSD tem vindo a utilizar.
O terceiro truque que o PSD tem vindo a utilizar — e que hoje aqui ficou bem claro, até por várias intervenções dos Srs. Deputados — é o de criticarem as opções do Governo, nomeadamente em termos de investimento público, dizendo que estão a aumentar o endividamento e que isso é catastrófico. Porém, quem assistisse hoje ao debate verificaria que são os próprios Deputados do PSD que exigem o investimento público e a construção de um conjunto de infra-estruturas,»

Protestos do PSD.

» como há pouco ouvi referir o IC12 em auto-estrada, como há pouco ouvi referir a auto-estrada Coimbra/Viseu, ou outras que foram referidas pelos Srs. Deputados.

Vozes do PS: — Muito bem!

Protestos do PSD.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: — Isso é que é um truque! Vir dizer para o País que não querem mais investimento público mas, depois, quando querem falar para as populações das vossas regiões»

Protestos do PSD.

» vêm exigir que esse investimento seja concretizado.
Por isso, Srs. Deputados, é que, hoje, a utilização da palavra «truque» ficou muito apropriada às intervenções que o PSD fez neste Hemiciclo.

O Sr. Presidente: — Ficou, assim, concluída a resposta.
Para terminar este debate, cada grupo parlamentar tem direito a usar da palavra por 3 minutos, podendo colocar uma última questão ou fazer uma intervenção, como entender.
Em primeiro lugar, pelo Grupo Parlamentar do PSD, tem a palavra o Sr. Deputado Adriano Rafael Moreira.

O Sr. Adriano Rafael Moreira (PSD): — Sr. Presidente, antes de mais, gostaria de esclarecer uma questão. Foi aqui referida a questão do preconceito ideológico. Sr. Ministro, penso que não estamos perante uma situação de preconceito ideológico; podemos estar, sim, perante uma situação de gestão danosa. Refirome, nomeadamente, a duas decisões que urge serem tomadas. Uma delas diz respeito à tensão eléctrica da Linha de Cascais, decisão essa que está para ser tomada dentro de dias pela REFER e que, se não for tomada, vai onerar o custo do material em dezenas de milhões de euros e lesar os cofres públicos, de tal maneira que, com o dinheiro da diferença, VV. Ex.as poderiam electrificar toda a Linha de Cascais ou resolver o problema da Linha do Oeste, já aqui falado.

A Sr.ª Carina Oliveira (PSD): — Por exemplo!