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80 | II Série GOPOE - Número: 002 | 6 de Novembro de 2010

Mértola a trabalhar com o Prof. Cláudio Torres e com o Prof. Borges Coelho. Portanto, a este respeito está tudo dito.
Relativamente aos museus, há, realmente, um decréscimo de 3% no no orçamento de funcionamento dos museus nacionais, mas também quero relevar aqui o trabalho que ali está a ser feito. E, a partir deste ano, houve um acréscimo de 30% na actividade das exposições dos museus nacionais, com parcerias públicaspúblicas e público-privadas. Portanto, a actividade dos museus está viva, com grande esforço das respectivas casas, dos seus directores, das suas equipas, mas o modelo de exposições e de financiamento das exposições, este, sim — oxalá! — , está a ser bem alterado.
Em relação aos castros do noroeste peninsular, há um projecto que envolve 10 municípios e a região de turismo, o qual está a ser enquadrado numa rede que está a ser montada. Estão a ser elaborados os protocolos, à espera do QREN e de que a CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) abra os concursos para se fazerem as respectivas candidaturas. Portanto, é este o ponto da situação.
Relativamente ao Mosteiro de Rendufe, estive este ano em Amares, com a autarquia, porque havia um processo que pendia sobre o anterior IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), por ter feito um contrato-promessa de compra e venda de uma das alas do Mosteiro que pertencia a uma empresa privada. Foi feita uma conciliação, um acordo de cavalheiros, estamos à espera de que o Ministério Público se pronuncie e, havendo vontade das três partes para chegar a um acordo, esse acordo deve, depois, ser feito para que a recuperação dessa ala do Mosteiro possa ser»

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Esperemos que seja antes de o Mosteiro vir abaixo!

O Sr. Secretário de Estado da Cultura: — São quatro paredes-mestras, Sr. Deputado, não pode cair mais do que já caiu. Tomara eu que fosse esse o problema do património no nosso País»! Em relação ao Palácio do Raio, realmente, é uma peça de arquitectura barroca muito importante e está classificado, mas é privado. Portanto, aqui, o que é que o Estado pode fazer? Recomendar, facilitar, pôr as pessoas em diálogo, mas não pode expropriar nem nacionalizar, aliás, nem tem meios para isso. Este é um dos casos que, infelizmente, acontece no País, em relação a muito património privado, classificado, que está em mau estado de conservação.
Quanto ao Palácio Dona Chica, realmente, tenho de assumir que sei que está em vias de classificação, a qual já se arrasta há 20 e tal anos — é verdade! — e vou procurar saber»

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — (Por não ter falado ao microfone, não foi possível registar as palavras do orador).

O Sr. Secretário de Estado da Cultura: — É, mas não é só esse!

O Sr. Presidente: — Peço desculpa, mas penso que, neste momento, já não deve haver diálogo e, por isso, Sr. Secretário de Estado, peço-lhe que conclua, uma vez que já excedeu o tempo de que dispunha e a Sr.ª Ministra ainda vai usar da palavra.

O Sr. Secretário de Estado da Cultura: — Sendo assim, peço a palavra para a Sr.ª Ministra da Cultura, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Muito bem, tem a palavra, Sr.ª Ministra.

A Sr.ª Ministra da Cultura: — Sr. Presidente, Srs. Deputados, guardei 1 minuto para terminar esta minha intervenção e, aliás, dou os parabéns ao Sr. Presidente que foi tão controlador do tempo que conseguimos acabar meia hora mais cedo, o que significa que houve, de facto, uma boa gestão do tempo»! Faltou dizer duas ou três coisas relativamente à sugestão que aqui foi feita no sentido de que os mapas que estavam a ser apresentados aos Deputados eram uma prova da incapacidade do Governo para