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carácter promocional e educativo – acções levadas a cabo, regra geral, em parceria com

serviços locais do Estado e com a rede de agentes sociais locais.

As Organizações Sociais não Lucrativas(que se incluem nas genericamente designadas de

Organizações Não Governamentais) constituem, em Portugal, um importante campo de

trabalho para os Assistentes Sociais, designadamente aquelas que cooperam com os Centros

Distritais de Segurança Social, tais como as Instituições Particulares de Solidariedade Social e

as Misericórdias. Neste âmbito, estes profissionais exercem sobretudo funções de direcção

técnica destas estruturas associativas de solidariedade social, sendo, por conseguinte,

responsáveis pela coordenação e administração de equipamentos e serviços sociais, com

particular incidência nas áreas do apoio à família e idosos. A multiplicidade de serviços é

grande, começando em Centros de Dia para Idosos, passando por ATL’s até chegar a

actividades de luta contra a pobreza. A intervenção social não se esgota nestas componentes,

integrando, igualmente, equipas de intervenção e apoio nas variadas vertentes de actuação

destas organizações do terceiro sector que complementam, de forma quase imprescindível

face, as lacunas do Estado no apoio social aos mais necessitados e desfavorecidos. Neste

campo, podemos ainda incluir as Organizações Não Governamentais de índole variada,

como sejam associações que lutam contra a pobreza, que dão apoio a doentes acamados, que

apoiam a ocupação de tempos livres de idosos ou de crianças (centros de dia e ATL’s), que

apoiam a luta contra a toxicodependência (CAT’s), que apoiam a integração de crianças

inadaptadas (como é o caso das Cooperativas de Educação e Reabilitação de Crianças

Inadaptadas - CERCI) que lutam pela inserção de desempregados no mercado de trabalho,

entre muitos outros exemplos de actividades relevantes, com elevado grau de

reconhecimento social. De realçar que nestas organizações, os profissionais de Serviço Social

exercem maioritariamente funções de concepção e planeamento dos projectos de intervenção

social, nas mais variadas áreas de actuação.

O campo de trabalho dos Assistentes Sociais é, nestas e noutras áreas, partilhado com outros

profissionais da área das Ciências Sociais (sociologia, psicologia, antropologia), animadores

sócio-culturais, médicos e enfermeiros. O modo como esta partilha marca a jurisdição

profissional dos Assistentes Sociais depende de diversos factores, embora assumindo

contornos particularmente distintos consoante as áreas de trabalho. No caso da Segurança

Social, os Assistentes Sociais são o grupo profissional maioritário e, até há alguns anos, quase

exclusivo, pelo que a competição interprofissional se situa num baixo limiar e reveste-se de

uma clara oportunidade de trabalho multidisciplinar nas problemáticas da pobreza, exclusão