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dos, porque razão hão de negar a sua applicação aos que'se hão de crear de novo?...
Eu entendo que os illustres Deputados não podiam, sem conlradicçâo, negar o seu voto aos Batalhões que têem de se crear, urna vez que o tinham concedido aquelles que existem. Mas ainda ha oulra razão, que foi apresentada por uma distincta Notabilidade desta Camara, a quem eu respeito por lodos os títulos, uma razão especial, digo, a respeito desle illuslre Deputado, para não negar o seu voto neste segundo caso, e vem a ser que S. Ex.% segundo eu percebi, combatendo esla segunda parte disse que concedia a primeira e que concederia a segunda, se o Governo declarasse a sua necessidade. Ora do banco dos Ministros saiu1 a declaração dessa urgentíssima necessidade de uma maneira a mais explicita; logo deveremos esperar que a sua votação nesle ponto se junte á nossa para dar auctoridade a uma medida que sem duvida todos queremos, que saia com a maioria mais decidida deste Parlamento, visto o importante objeclo sobre que ella recaía.-
(O Sr. Avila: Sr. Presidenle, eu rejeito o argumento: eu disse que Batalhões Nacionaes não queria nem um.)
Sr. Presidenle, um outro illuslre Deputado, para impugnar a necessidade, repetiu-nos áquillo que mui eloquentemente, e por dfferentcs vezes se lem dito nesta Casa-em iguaes, oú pelo menos em análogas circumslancias, e vem a ser—Que Catilina não batia ás portas de Roma. — Sr. Presidente, Deos nos livre que Catilina batesse ás portas de Roma, (da nossa lio-ma) porque se batesse, não éra com leis nem com discursos que nós a havíamos defender, devíamos todos pegar em armas para esse fim. (Apoiados) E para que Catilina não bata ás portas, é para que de novo não vejamos o nosso paiz em turbilhões de desgraças em que ha pouco o vimos, que nós devemos tractar de prevenir esse caso com leis sabias e providenles, estabelecendo convenientemente a força publica, único meio que eu enlendo que é efficaz para poder pôr um dique á corrente de males que aguarda a nossa Patria. (Apoiados) Catilina nâo bale ás portas de Roma; mas não Será melhor (perguntarei ao illuslre Depulado) que o Legislador previna do que lenha de corregir? Pois não será melhor, que elle Iracte de acautelar estes males, do que tenha mesmo de ser benevolente para.com esses que os comrnetterem, se por ventura vierem circumslancias tão desastrosas como aquellas porque temos passado ? Pois as amnistias, a benevolência da Soberana são sempre um bem, ou são muitas vezes, e quando applicadas indiscretamente,' mais um incentivo ao crime, do que'ao verdadeiro bem ? (Apoiados) Eu não faço applicação disto a aclo algum passado; tracto de estabelecer o principio sem me referir a hypothese alguma particular,
Mas, (disse outro illustre Deputado) «Eu nâo acredito de maneira nenhuma na efficacia desle meio:» E como é que podemos conhecer desta eífi-cacia? Será consultando Mr; Chevalier? (riso) Será mesmo querendo-nos tornar adivinhos do futuro ? Esla medida não será efficaz, mas por ventura não temos nós já o exemplo da sua efficacia naquillo que lemos visto proximamente a respeito destes Batalhões? Por ventura nâo temos visto que elles foram uma barreira á anarchia? Não temos visto que elles coadjuvaram com zelo, com a dedicação a SkssÂo N." 12. -