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que aquelle que se pretende substituir; devendo também attender-se a que, achando-nos infelizmente divididos em partidos, acontecerá que a parcialidade faça com que se lance maior quota aos adversários políticos, A vingança não obra desapaixonadamen-te.... Tânia libido in parttbus l

Melhor fora que, conhecendo-se bem as nossas cir-euinstancias, orgariisassemos um systema a ellas ac-commodado, e que nos deixássemos de imitar theorias estrangeiras; porque perfeitas sam somente aquellas instituições, que exprimem as verdadeiras relações dos povos e dos estados, aquellas debaixo cias quaes se gosa de maior segurança, tranquillidade e felici-da-de: mas se acaso se pertende adoptar o que lá por fora se pratica, então seja-se completo na imitação, adopte-se o systema bom ou máo, mas na sua integridade, e não truncado e dilacerado, cortando-lhe todo o seu nexo lógico, (apoiados) Não transplantemos somente o máo, venha com elle lambem o que houver de bom: não imitemos só nos defeitos, tornemos o útil.

Tenho apresentado as minhas considerações; procurei ser inoffensivo, porque outro sentimento não tenho que o de ver melhorado o meu Paiz: a Camará as torne como ellas lhe merecerem, que pela minha parte, me satisfaço corn ter do modo que pude, preenclíido o meu dever. (f-rozes: — Muito bem, muito bem).

O Sr. Ministro da Marinha: — Sr. Presidente, eu deveria talvez "prescindir de entrar nesta questão, senão fosse a obrigação em que Cbtou colloca-do pela duplicada qualidade que occupo nesta Casa, e por certas referencias que se dirigiram directamente a mini , quando principiou este solemne debate; digo que deveria prescindir, porque depois de esta matéria ler sido tractada da maneira a mais satisfactoria pelo illuslre Relator da Com missão , facto que foi conhecido na Camará , tanto de um como de outro lado, porque os próprios adversários q

O Sr» Deputado que começou esta questão, principiou por querer forçar os membros da administração a satisfazerem a uma serie de perguntas previas, para depois estabelecer o debate; mas o nobre Deputado mostrou no seu longo discurso, e na Mia vasta erudição, que certamente não precisava da resolução de suas perguntas, e digo mais, que 8, Kx.* não precisava dessa resolução pela mesma natureza das perguntas, algumas das quaes estavam já respondidas no relatório , e pela própria Com-missào , e as outras maravilha-rne que se pedissem na Camará, para se poder sobre ellas estabelecer «•bte debato. Para isto, Sr. Presidente, veio uma referencia á qualidade dos membros de que se compunha a administração, e que sendo quatro delles financeiros, deviam necessariamente ter estudado rsta questão de maneira tal que se achassem habilitados a responder de prompto ; e não tendo o nobre Deputado obtido resposta alguma , concluiu , SKSSVO N.° o.

que o Ministério apresentara esta qmesião na CA* mara sem conhecimento algum delia, como papei emprestado, ou projecto escripto em grego.

Sr. Presidente, as respostas a alguma* destas questões são fáceis, o debate o tem mostrado, o alguns Ministros tem respondido, e provado que se achavam habilitados. Nem era possível suppôr qe em urna questão tão importante, cornmettida ao exame d'urna Commissâo Especial desta Casa, o Governo não a tivesse estudado, debatido e conferenciado como convinha pela sua gravidade e magnitude, nfím votar como se podia esperar em vista do parecer da Commissâo, nem os membros do Governo merecem esse conceito nesta Casa (apoia* dos):

Sr. Presidente , a situação em que se aehou o Governo ern relação a esta operação da conversão, e a situação inais grave, mais critica, e da maior responsabilidade ern que Governo algum se podia achar (apoiados) Deixar de tractar esta matéria , como ella pedia , e os interesses do Paiz reclamavam , era uma falta reprehensivel pela qual o Governo devia ser para sempre responsa vel. (apoiados) Recuar perante uma proposta, que Ê todas as luxos no momento actual pôde ser dos mais notáveis resul-ledos para a regularização das nossas finanças e diminuição de nossos encargos os mais temíveis, não era decerto acto que praticasse esta administração, pois qup ou se havia resolver a ncceitar o contracto que conduz a fixar de uma maneira solida e inalterável desde já a divida externa com encargo fixo e re-rnivel, ern período determinado, ou deixa-la entregue ás eventualidades do acaso, e ás vicissitudes de quantos» eventos podessem vir, tanto externos, como internos. Seria prudente trocar vantagens incertas por outras que são radicaes, que são de um caracter tal, de uma certeza tal, que não deixam para o futuro cousa nenhuma a desejar? Isto era urna situação critica e de muita responsabilidade para o Governo, por consequência muito bem andou o Governo, quando acceitou a offerta.

Esta questão, Sr. Presidente, importa para o nosso Poiz hoje, a resolução de dois problemas, fixar uma quantia annual pela qual Portugal se ha-de libertar desta oppressão estrangeira, tanto do capital como do jtiro ; eu deixa-lo entregue aos acasos m , e satisfazer an-nualmente; trazendo em resultado acabar adividae obrigações na sua totalidade para Portugal.— fcsteé que e o nosso problema, e problema de fácil resolução.