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dou para a Mesa m« requerimento para se saber quanto devíamos d« prets e soldadas. O' Sr. Presidente , pois quem e que não vê que a divida flu-ctuaiste, e todas asobrigaçòes internas ficam inuilo mais garantidas, quando se 4Íver acabado esta grave questão? Pois quem não viu que quando tivermos fixado debaixo d«í tuna norma certa, e positiva as nossas obrigações da divida externa, poderemos atterader melhor ás obrigações da divida interna? Este é que é o ponto de partida para todos os cálculos das finanças portuguezas. -Fatla-se aqui de sysíema de finanças; ma* nenhum deites seria per-foito f-rn quanto se t>ão chegasse a fixar as obrigações da divida externa; porque fixada esta divida, e o ponto de partida para todas as outras operações, digo mais que quem abandonasse esta grave questão, deixava sempre incerla a sorte dos credores dessa divida flucluante, e d'outras obrigações. E não tem o Governo sido sempre rnuito sollicilo no cumprimento destas obrigações de divida interna ? Tem-no sido successivarnente. Pois quem e que nân sabe o cuidado que o Governo tem tido t m fazer as applicaçõos dos fundos, com que esta Casa tem auxiliado oTbesouro Publico para avançar os pagamentos debaixo de uma certa ordem , de certo systetna, e que tanto prels como soldadas, e outros pagamentos lêem chegado a um certo andamento muito regular , e leeto avançado mais do que teem estado ha três annos alraz ? Mas este estado de cousas, este avançamento havia de retrogradar, logo que esta questão fosse abandonada pelos encargos que Iraria sobre nós.

Sr. Presidente, eu não fiz cargo, nem sou competente, nem me julgo cmu forças para tructar a questão melhor do que ella tem sido tractada; o meu fim agora foi mostrar que também tinha feito cal-•cuios ; que estes não são ião difficeis que se possa fazer com elles grande estrépito, são de fácil resolução; que o Governo não abandonou esta questão, «que não acceitou a proposta sem ter consultado as pessoas mais competentes; que entendeu ler chegado um momento que não devia despresar, visto haver a felicidade de apparecer que.n fizesse uma proposta tal que podia affastar de nós os inconvenientes da escala ascendente. No fim disto todos os Ministros responderam da maneira que poderam , não sei se sal:sfizeram a toda a Casa, porque é difficil satisfazer alguns dos nobres Deputados, que depois de se lhes responder uma t- segunda vez vêm ainda outra vez aqui dizer que não responderam eousa nenhuma; isto é fácil de dizer, porém a Camará na sua sabedoria e na sua maioria é que sabe avaliar se os Ministros responderam ou não satisfactoriamente. O nobre Deputado o Sr. José Maria Grande outro dia concluiu dizendo — o discurso cio Sr-Ávila confundiu os seus adversários • os seus argumentos não foram destruidos—, entretanto o facto é que aques-iao é muito simples; o qne nós queremos é a conversão, e juro certo , o que querem os nobres Deputados é a amortisação e deixar a divida á eventualidade; a Camará decida entre um e outro syste-ina. (apoiados, multo bem).

O Sr. Castilho : —(Sobre a ordem). E' para mandar para a Mesa uma proposta de additamento, a fim de» no caso (ie qae seja adoptada, o Governo ficar awctorisado para coniractar r. consttucção de um edifício para a bibltolheca publica desta cidade SESSÃO N«* 6.

dando conta ás Cortes do uso que fizer ou deiitaf de fazer da mesma auctoru-ação. A ser adoptada podia ter logar corno segundo additamento, depois do additamento que a Cornmissão apresenta á proposta n.° l, art. 1.°

E' o seguinte

ADDITAMENTO. — «Fica o Governo aucto-risado para contractar a construcção de um edifício para a bibliotheca nacional de Lisboa, dando conta ás Cor* tes do uso que fizer ou deixar de fazer desta aucto* risação, « — Castilho.

Foi admittido á discussão.

O Sr. Presidente:—Fica em discussão, nos ter-tnos dos outros aclditamentos.