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cambio fosse a eincôenta e quatro, que asatnortisa-çôes fossem aos semestres; e cTabi me acbava eu auctorisado a concluir em favor dos 100:000^000 de réis de amortisação, para ter as maiores probabilidades de ter diminuído no primeiro período dos vinte annos, a nossa divida de um milhão de libras estrelinas: e tanta mais certeza tenho eu a favor da minha conclusão, quanto que neste problema os juros cessantes das quantias que se amortisam aos semestres, entram na amorlisaçâo pela sua sim-pies importância, como se amortisassem ao par; pois que se no calculo se considerassem esses juros cessantes, comprando no mercado abaixo do par, no fim de vinte annos a divida teria diminuído muito mais de um milhão, consequência infalli-vel para o calculador poder concluir que essa cifra dos 100:000^000 de réis annuaes vai exuberantemente satisfazer ao meu problema. Por este caminho, que e'seguro, digo eu — se tivermos 100.000^000 de réis para offereccr á amortisaçâo — se o cambio é eincôenta e quatro — teremos um fundo somente de 11:250 libras, que ao preço de sessenta e sete, nove, com o preço médio amortisará cada &emestre 16:556 libras estrelinas, e quarenta semestres de uma semilhânte amorlisaçâo com os seus respectivos juros de dous por cento em cada semestre chega a um milhão de libras. Sr. Presidente, urn problema como o que apresento, é perfcitissimamente igual aos problemas que se acham por aln nos compêndios em que se pretende saber a quanto monta uma renda com seus juros compostos no fim decerto numero de annos. No presente caso a renda são as libras 16:556, os annos são os quarenta períodos semestres, a razão do juro é dous por cento, e nada mais ò do que substituir a uma formula algébrica competente as quantidades conhecidas que apresento, e a solução será a quantia que se arnorlisa no fim dos vinte annos. NMsto não ha grande mérito da minha parte, e escusado é fazer ostentação com cálculos que são facílimos : quiz somente mostrar que se linha recorrido a estes princípios para o$ applicar a esta questão; que se fizeram por consequência cálculos, e que delles derivam muitas das condições do contracto em discussão: e tão preparado estava com esses cálculos que poderei mandar para a Mesa um resultado dessas formulas, que aproveitei accidenlalmente nessa resolução, para responder destes bancos a qualquer dos Srs. Deputados que quizessem dar uma base da amortisaçâo semestre para os vinte annos, que não fosse aquella que o Governo offerece. Venha essa outra quantia, que eu darei a esse Sr. Deputado o algarismo sessenta unidades, e quatro décimos, o qual usado como multiplicador de qualquer quantia cslrelina para cada um dos semestres, demonstrará no producto d'uma simples multiplicação a quantia que em vinte annos se pôde diminuir da divida, qualquer que essa divida seja.

Venho pois, Sr. Presidente, á conclusão do inen primeiro problema, e por elle tenho direito a dizer que no fim de 20 annos podemos contar com uma diminuição da divida de um milhão; ora se ao Governo convier, como pôde retirar da massa da divida, o r>eu fundo próprio, devemos dizer sem temeridade, que a divida se pôde considerar no fim de 20 annos, diminuída de milhão e meio, ou que a podemos estiimtr ao entrar no segundo período dos 40 Sr.ssé N.° 6.

annos ern oito milhões de fibras, e então que resta para determinar o encargo annual que nesse período deve pesar, por juro e amortisaçâo, mesmo considerando osdistractes ao par? É a solução de uni segundo problema muito simples , também muito conhecido.

Não ha aqui horrorosas escalas ascendentes , ha quantidades determinadas e invariáveis paia cada amorlisaçâo e juros semestres. Esse problema disse muito conhecido, é aquelie que dado o capital da divida, o tempo que deve extinguil-o, a razão do juro, se quer conhecer a quantia que se deve applicar em cada período para a sua extincção. Pois neste caso a divida é de oito milhões de libras, os pe-riodos são 80 (oitenta semestres) o juro 2 por cento cada semestre, é outra vez a resolução de uma formula algébrica, e acharemos que por cada semestre nos é necessário libras estrelinas 201:280 ou libras estrelinas annualmente 402:560 e não poclere mós nós em cálculos destes para usar de números redondos, dizer que nos é necessário cada anno 400^000 libtas estrelinas? São dados estes muito seguros, que serviram para determinar aacceitação do contracto e basta só considerar que estas 400:000 libras é menos que os 5 por cento que não tardarão a pesar sobre nós 5 por cento que serão depois permanentes, e que antes da sua permanência teremos a passar pelo encargo de 6 por cento,, 22 annos : isto é libras 570:000 annuaes, se acaso consideramos a divida em nove milhões e meio de libras, ou libras 540:000annuaes, se a consideramos em nove milhões diminuído o fundo do Governo; mas para o que eu peço a attenção da Camará é que os dados que apresento, reduzem capital e juros e nos libertam da divida totalmente, em quanto que as quantias com que comparo os meus encargos annuaes, são somente para pagar juros, deixando-nos escravos com a massa do capital. Este é o resullodo a que pôde conduzir o plano do Sr. Deputado. Parece incrível como se diz que ficamos com uma escala ascendente mais bororrosa que a do decreto de 2 de novembro de 1840!

Para outra prova de que se fizeram cálculos, e de que se sabem fazer cálculos , ainda venho preparado para responder a qualquer Sr. Depluado sobre qual é a quantia necessária cada semestre no segundo período de 40 annos, se quizerem rejeitar o que offereço, uma vez que me digam em quanto estimam a divida reduzida no vigessimo anno, porque reduzida ha deella estar infallivelmente. Aqui lenho outro multiplicador que deduzi de um calculo, que multiplicado pela divida qualquer que ella seja, dá a quantidade necessária x^ada semestre, uma vez conservados os mais dados da questão: e' o numero 0,02516; mas isto só o digo, para rechaçar a af-fionta, de que se assignam ás cegas projectos desta ordem; e por isso lanço fora este papel que podia ser um auxilio, para resolver mil problemas, se mil fossem as variantes da divida ao despontar o segundo ,período.