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22 Diário da Câmara dos Deputados

Assim, pergunto eu, que valor pode ter um Diário que não reproduz um discurso e cuja autoria não pode ser atribuída a quem pronunciou êsse discurso? Não tem valor absolutamente algum.

Espero que V. Exa. me dará quaisquer explicações.

O orador não reviu.

O Sr. Baltasar Teixeira: - Pedi a palavra para dizer ao Sr. Deputado Jorge Nunes que no regulamento está a faculdade, concedida a todos os Srs. Deputados, de reverem os seus discursos.

Para isso estão os gabinetes das comissões à disposição de S. Exas.

Ao findar a sessão as notas já traduzidas pelos srs. taquígrafos são entregues à redacção, podendo os Srs. Deputados, depois de terem jantado, rever os seus discursos.

O Sr. Jorge Júnior (em aparte): - Quere dizer, temos a faculdade de poder vir aqui, à meia noite, onde temos uma sala à nossa disposição.

É uma forma de fazer economia de papel.

Por esta forma nós perdemos o nosso trabalho e o nosso latim!

O Orador: - V. Exas. tem a faculdade, que já tinham, de rever os seus discursos e de os publicar em separata no Diário.

Os taquígrafos que faziam o Sumário eram escolhidos dos mais competentes nas duas Câmaras, e êsses estão hoje fazendo tambêm o Diário, o que dá garantias da sua melhor execução.

O orador não reviu, nem pelo seu autor foi revisto o aparte.

O Sr. Jorge Nunes: - Em todo o caso é preferível o Sumário, pois sempre dá uma idea do que nós dizemos; por esta forma é que não!

Amanhã voltarei ao assunto.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: - A próxima sessão é amanhã.

1.ª parte:

Continuação do debate sôbre o decreto n.° 3:091.

2.ª parte :

Eleição das comissões:

Administrativa;

Instrução primária e secundária;

Finanças;

Guerra;

Agricultura.

Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas.

O REDACTOR - Sérgio de Castro.