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8 Diário da Câmara dos Deputados

defeitos que apontamos, que serão eliminados, modificando-se parte dos traçados o organizando-se outros.

Assim, manter-se há o traçado ao longo do caminho de forro do norte, convenientemente remodelado; completar-se há um segundo traçado, entre Lisboa e Pôrto, pela estrada nacional, procedendo-se por igual modo com o traçado de oeste.

Na região do norte ficam os três traçados actuais, mas melhorados, e no sul conservar-se há o traçado actual e aqueles em que se divide, mas construir-se há um outro a partir de Alcácer do Sal até Garvão, e depois ao longo do caminho de ferro, até Faro.

Na região central, os cinco condutores directos de Lisboa ao Pôrto distribuir-se hão pelos três traçados, conservando os dois actuais de bronze o actual percursos e instalando-se os aparelhos Baudot nas duas cidades. O condutor Lisboa-Paris será construído de novo até Abrantes, passando o directo Lisboa-Madrid para outro traçado, a fim de aliviar o actual. Porêm, sendo insuficientes estas duas ligações internacionais, a partir de Lisboa, construir se hão duas outras, por traçados diferentes, mantendo-se o actual directo Lisboa-Paris como comunicação de recurso. Fica assim garantido o serviço dos grandes centros, e, com o auxílio de mais alguns condutores a criar, conseguir-se há o tráfego da região central, pois que havendo actualmente as cinco comunicações directas:

Lisboa-Coimbra, Lisboa-Caldas, Santarêm-Tomar, Santarêm-Evora, Coimbra-Pôrto, apenas com a construção total de dois condutores (Santarêm-Evora e Viseu-Pôrto) e um parcial (Entroncamento-Abrantes), passamos a ter vinte e duas comunicações directas na região central, porque se duplicam aquelas, com excepção de Coimbra-Pôrto, que triplicam, e se criam as seguintes:

Lisboa-Aveiro, Lisboa-Elvas, Lisboa-Abrantes, Vila Franca de Xira-Almeirim-Abrantes, Santarêm-Coimbra, Tomar-Coimbra, Coimbra-Aveiro-Pôrto, Viseu-Pôrto, Caldas-Pombal-Coimbra, Caldas-Leiria-Coimbra.

Na região norte, proceder-se há de modo idêntico, elevando-se, com a construção total de nove condutores e um parcial (Valença-Monsão), a catorze comunicações directas as cinco que actualmente ligara várias localidades muito importantes, havendo a mencionar, entre as novas, as seguintes: Pôrto-Guarda, Pôrto-Lamego, Pôrto-Penafiel, Pôrto-Vila Rial, Braga-Chaves, Braga-Vila Rial, Viana-Valença-Monsão, Chaves-Vinhais, Chaves-Verin (Espanha), Fozcoa-Barca de Alva, Aveiro-Viseu, aumentando-se as já existentes entre Pôrto-Braga, Braga-Viana e Viana Monsão.

No sul, substituindo-se os dois directos Lisboa-Faro por condutores de bronze, construindo-se outros novos condutores, aumentaremos o número das ligações Lisboa-Beja, Lisboa-Évora (mais duas), Lisboa-Setúbal, Evora-Beja, Beja-Vila Rial de Santo António, Faro-Vila Rial de Santo António, criando-se as seguintes: Lisboa-sul de Espanha, Setúbal-Lagos, Beja-Faro, Grândola-Ferreira do Alentejo, Lagos-Faro, Faro-Huelva, Sagres-Vila do Bispo, Castro Marim (segundo esteiro) -Ayamonte (Cabo), três comunicações.

Isto é, existindo entre êstes pontos, à excepção dos últimos, seis comunicações directas, passa a haver catorze, com a construção do sois condutores totalmente novos.

A rêdo telefónica inter-urbana geral, compreendendo os directos internacionais, deverá ser, segundo o projecto já elaborado, constituída por quarenta e oito circuitos novos e pelos cinco existentes; assim designados:

[Ver valores da tabela na imagem]

Circuitos directos nacionais existentes
Circuitos directos nacionais a construir
Circuitos omnibus existentes
Circuitos omnibus a construir
Circuitos directos internacionais a construir

Estabelecidos êstes circuitos, poderão comunicar, entre si, oitenta localidades importantes do país e haverá ligações internacionais por cinco pontos fronteiriços:

Valença para o circuito Pôrto-Vigo;

Barca de Alva para o circuito Pôrto-Salamanca-Madrid;

Marvão para o circuito Lisboa-Madrid;