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fíeftxào df. S de Janeiro de 1920

momento. V. Ex.a, quo é um homem in-toligoíite o dos oticiais mais distintos, certamente dirá que neste momento o exército não ó necessário. A minoria Socialista oftteude quo não deve haver exército permanente. Os milicianos fizeram o seu serviço o voltaram para suas casas, lista inteiramente dentro do espírito das leis. Dura le.r sed lex.

Tenho muita consideração por esses homens, mas entendo que não há o direito de os conservar rio â quadros.

Há outro ponto de vista dá, minoria socialista que por certo terá a aprovação de toda íi Câmara, más que me cumpre apresentar: é de que deve acabar de vez a imolação de muitos milhares de homens onl holocausto à rapacidade dos potentados.

Atravessamos um momento só igual ao do século xvi, derramando o sangue" generoso da mocidade da Europa, e'ao da revolução francesa de 1789. (Apoiados).

O que foi um modo de morte, e o maior sacrifício, que um homem pode fazer ó o da vida em holocausto a lima idea, não deve ser na sociedade de hoje um modo de vida.

Vozes:-—Muito bem. Apoiados.

U Oradori—Nesta conformidade, a minoria socialista propõe que sejam suspensas por cinco anos as promoções do quadro permanente do exército. (Apoiados).

Foi lida na Mesa a proposta e admitida.

È do teor seguinte:

Artigo A. É encerrada a Escola de Guerra por tempo indeterminado.

Art. B. São licenciados nos termos, da legislação vigente todos os oficiais milicianos aos quais se abonarão trôs meses de soldo.

Art. C. São suspensas por cinco anos as promoções no quadro permanente do exército.— Amílcar Ramada Curió.

Para a Secretaria.

Para a comisfíão de guerra por deliberação da Câmara.

O Bi4. Plínio Stlva:—A Câmara-.já noMta altura devo

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feitas por alguns dos tíosSoã ilustres colegas que usaram da palavra, e não duvido, tal foi a fragilidade dos argumentos apresentados, que dará o seu voto ao projecto de lei que se debate.

Confesso que se não .fosse ter sempre notado a inexcedível correcção com que ò nosso colega António, Grânjo costuma debater várias questões, procurando ser muito ponderado nas suas considerações, sentir-lne-ia melindrado, pois a verdade é que S. Ex.a disse cousas várias susceptíveis de interpretações ambíguas e que poderiam áer traduzidas por diversos modos, gj. Ex.â conhece, sem dúvida, alguma cousa dê assuntos militares, mas permita--Ihe que lhe diga que não tem. cabimento nesta altura as divagações quô fez.

13 aSsim S. Êx.a aproveitou o ensejo para falar da «nação armada», fórmula esta muito éonhecída e de que quási toda a gente é partidária, sendo eu um apóstolo à outrâricê dela.

Parece-me que o meu projecto de lei nada contraria tal princípio, nem nele ostá exarada doutrina ou matéria quê possa chamá-lo à discussão. Por isso estou certo de qite o Sr. Grânjo a ela se referiu unicamente para dar uma opinião, com a qual muito folgo por ficar sabendo poder com ela contai* quando concreta-meute o assunto for tratado nesta Câmara, c

Por todas as formas se deve procurar aumentar o potencial militar duma nação sem exagerar as despesas, o que se consegue pela criteriosa adaptação das com-petôncias próprias dos cidadãos aos serviços da guerra, reduzindo ao mínimo ou a zero os transtornos para a economia nacional proveniente da inacção de parte dos cidadãos.

Referiu-se S. Ex.a também à instrução, que afirmou ti cava prejudicada, tendo para isso citado o que se fez em França para preparar e instruir convenientemente as tropas^ nossas que cooperaram na Flandros, tendo, a propósito, citado o nome dalguns camaradas metts a quem eu sou o primeiro a prestar homenagem o à frente dos quais está, sem dúxàda, o major Bento Roma.