O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

16

Achando justas, portanto, as considerações do Sr. Plínio Silva, pareeè-mé que poderíamo"S conciliar fiicío modificando á redacção do artigo 1.°, isto ó, substituindo a expressão, ulterior resolução por 'até 30 de Janeiro. Se adiamos até ossa data estou convencido cie qiie a comissão dó guerra tem tempo suficiente para estudar' o assunto criteriosamente e .apresentar â Câmara iim projecto dó lei em que este assunto sé regule definitivamente.

E um aumento de despesa, Ô certo, mas que pode cònverter-se numa redução definitiva porque a encorporação dos recrutas pode ser modificada e a guerra fez conhecer que a instrução de recrutas tal como era ministrada era inútil.

Oportunamente'mandarei para .a-Mesa uma emenda ao artigo 1.° no sentido que acabo de expor.

Tenho dito.

O orador não reviu. '

O _Sr. Américo Olavo: — Sr. Presidente: devo dizer a V. Ex." e à Câmara que não concordo nem com as razões de ordem militar aqui apresentadas nem com as razSes do ôrdom financeira. Vou fazeres sã demonstração em meia dúzia de palavras.

|ím primeiro lugar, não é certo que não disponhamos de exército, porque ele vejo agora da guerra trazendo a preparação necessária e indispensável para instruir os recrutas que. devem ser eúcorporados.

Diz-se: o exéfeitp português foi de Portugal sem; preparação, não conhecendo oS novos processos de guerra, mas não se diz que esse exército foi lá foí*à, permanecendo meses à retaguarda á fim de adquirir a necessária preparação.

Sei-o por mim e por aqueles meus camaradas sob cujas ordens servi, e por aqueles ainda que serviram sob as minhas ordens, e vi que sou capaz, dentro da miiiha graduação, de dar urna instrução que esses recrutas devem ter, fazendo justiça a todos os meus camaradas que lá estiveram de que têm, pelo menos, os mesmos conhecimentos profissionais que eu tenho.

Indicou aífída o Sr.. Vergllío Costa, creio que o Sr. Plínio Silva e mesmo o Sr. Malhpiro KeiffiSo, o facto dó nâõ termos' material. Este argumento ó absolutamente inexacto.

Diário da Câmara doa Deputados

S. Ex.fts sabem que é taí a quantidade de material trazido dó Corpo Expedicionário Português que foi necessário, para fazer a sua arrecadação, trazer à Camará uni crédito cie 135 còíitos para a cons'-trução diim armazém.

Aparte, do 8r. Malheiro tteimão que SK não ouviu.

O Orador: — Vamos agora às razões de ordem financeira. Eu sei que as questões de ordem financeira merecem um espé*-cial cuidado e atenção ao Sr. Malheiro Keimão, que, de facto, conhece bem o assunto ; ciiidado e atenção que merecem também ao Sr. Plínio Silva e a todos os portugueses e a todos os bons patriotas; simplesmente tenho a dizer que, se S. Ex.a" tivessem tido o cuidado de estudar o assunto, parece-me que deviam seguir outro caminho.

Parece -me, pois, quo a medida niais económica era demorar no exército apenas 50 per conto doa indivíduos

dos, e mandar os restantes para suas casas, para o sou trabalho, tanto mais que o próprio projecto diz quo o Ministro da 'Guerra tem o 'direito de chamar para sua substituição os indivíduos necessários, isto é, temos de mandar embora os indivíduos que estão a mais, e de chamar aqueles que ainda íiào prestaram tal .serviço.

O Sr. Malheiro fteimaó : — fíú não disse que resultava economia, só falei na oportunidade da despesa; entendo que deve ser ouvido o Sr. Ministro das Finanças.

O Orador: — Acho necessário que a comissão de guerra seja ouvida sobre o assunto, porquauto o projecto já não ó o mesmo qiie foi posto à votação, visto terem sido apresentadas várias emendas.

O assunto é de tal forma complicado que esta Câmara nSo se pocle pronunciar sobre ele numa simples sessão; nestes* termos requeiro a V. Ex.!l que o projecto e as emendas que foram apresentadas baixem, à comissão de guerra.

Tenho dito.

O orador não reviu,