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Diário da C&mara do» Deputado»

seu aplansó e confia em que ele possa resolver em breve as várias questões que interessam à nossa nacionalidade.

Ao Governo pertencem pessoas que já ocuparam as cadeiras do poder e que, portanto, o Parlamento conhece já no seu trabalho; aqueles que não pertencem ao Parlamento são nomes conhecidos na actí-vi.dadô política e parlamentar, e o Parla mento espera que à Hepúbííea dêem o seu melhor esforço.

O Governo tem qu& gisar toda a stra obra em tomo do Ministério das Finanças, a fim de que a nossa situação cambial se possa modificar.

O actuai Ministro- das- Finsstças-, interino, de maneira notável, na lei chamada das cambiais, tem um conhecimentôi especial dessa medida para pader apíieá-la até o fim, e a Câmara espera que S. Êx.a, no desempenha do seu cargo, preste ao país o concurso1 da seu talento- &

Tenho, como a maioria parlamentar, o maior prazer se o actual Governo se conservar no poder â& modo que a inquietação- interna cesse e que ã sucessão die

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O orador não.reviu.

O Sr. Afitónio Graftjo:—Sr. Presidente: cumprindo gostosamente as velhas praxes parlamentares, apresento ao Governo os cumprimentos da minoria dó Partido Republicano Liberal o os meus cumprimentos pessoais. O Sr. Domingos Pereira, aceitando nes-tâ hora, bem mais grave do que aquela ein que aceitou anteriormente esse encargo, provou, mais uma vez, a sua dedicação e amor à República.

JL atítade do Partido Kepublicano Liberal, em relação ao Governo, conclui-se do lacto de fazerem parte dêíe quatro das mais notáveis individualidades do mesmo partido. Não representam no Go-*Qrno o Partido Republicano Liberai, mas tendo" sido autorizados pelos nossos organismos dirigentes a entrar no 0o-vêrno, lógico é que ã minoria liberal ofereça ao Governa mais alguma cousa do que uma espectativa benévola.

Esperamos que o Governo nos apresente propostas conducentes à boa solução dos graves problemas que vôm preocupando o país e que já têm sido agitados dentro ao Parlamento, sendo, como

é, absolutamente indispensável resolvê-los proata, adequada e eficazmente*.

A minoria liberal colaborará, quer no seio das comissões, quer durante a discussão aã Câmara, na resolução desses grandes assuntos, de fornia qwe sejam traduzidos com justeza os interesses gerais do Estada e as aspirações eb niassa republicana.

Eis, Sr, Presidente, o que ea tinhas a disrer.eia: relação à conduta que a minoria liberal terá do seguir para cora o Go* vêrno.

Não posso dispensar-ine, por∋ de apreciar com um certo desenvolvimento a crise de quê resultou â formação do actual Governo. Se até agora imperaram no nosso espírito razões de carácter patriótico e republicano que nos obrigaram ao silêncio, essas razões não existem hoje, constituído como está um Governo dentro das normas constitucionais.

Farei, Sr. Presidente, com risco de cansar a OSmara. tma pequena resenha dos acontecimentos.

A crise abria-se no dia 8

.

Presidente ao Ministério Sr. Sá Cardoso, • a quando da recomposição do mesmo Ministério. O chefe do Estado eneeton as diligências necessárias para resolver a crise.

Chamados os leaderê liberais, para darem a saa opinião, desde logo puseram a questão nestes simples e constitucionalís-símos termos :

• O Partido Eepublicano Libefal âeclâ-ra-se apto a governar desde que Fue sejam dados os meios constitucionais para exercitar o Poder, isto é. ou o apoio parlamentar ou a dissolução.