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Scf*ão de 22 de J caieira de J.&SO

.Sr. Presidente: lembra-se V. Ex.a de que â «rise fora provocada pela queda, dum gabinete democrático, e que os lea~ ders democrátiíX)s haviam declarado não ser, neste momento, a mais conveniente, unia solução democrática, opinando porque se constituísse um Governo a que se desse o nome de nacional,, .e, na impo,ssi-bilidade de se formar um Governo com este carácter, deveria -opor um Governo de concentração republicana. Assim, estando afastada a hipótese dum Governo democrático, e não se tendo podido formar um Governo com carácter nacional, nem de .concentração republicana...

Uma voz : — N cão apoiado!

O Orador-: -~~,., pela simples razão,, que me parece concludente, de qiae © Partido EepaMicaao Liberal não estava disposto a (entrar nesse GOV.ÔTTO de (Concentração, ficava apsiaas uma -soLiiçftQ: a chamada do Partido Republicano Liberal ao poder, ©u com a dissolução, BÔ o ilustre Chefe do Estado julgasse que ,assim o exigiam os altos interesses

Como V o Ex.a s,e recorda, Sr, Presidente, foi pelo Chefe do Estado encarregado cte organizar um Ministério liberal o ilustre homem público Sr. Fernandes Costa, -cujas qualidades

O Sr, Fernandes Costa, qu.e já tinha ocupado duas pastas em dois Ministérios republicanos', num Ministério .de concentração e no Ministério da União Sagrada, foi uma das figuras da política da inter-' yençíío na guerra, tendo dado a esse movimento nacional toda a sua aluía e todo o seu préstimo. E os Ministros que S. Ex.a escolheu para organi/ar gabinete^ aparto a minha regada individualidade, j que nada v.ale (Nd o apoiados), eram todos altas figuras da ^República (Apoia-

dos), que vinham, em regra, da propaganda, ou que proclamada a Bepáblica, lhe tinham dado a sua sincera adesão, havendo sido encarregados de mis&Oes de responsabilidade na Bepública, em que demonstraram o seu indefectível e apaixonado amor as instituições.

Várias calúnias, atlrede fabricadas para o efeito, se espalharam em relação >a dois homens que pertenciam a esse Ministério: o Sr. coronel Mondes dos Beis e o Sr. Afonso de Melo*

Sobre o qoo representa no meio militar a individualidade do Sr. coronel Mendes dos Reis pode testemunhar o actual Sr. Ministro -da Guerra, -que o condecorou -com a Tônra e Espada pela inteligôn-cia e valor d^nionstrados nas operações couíra os monár,quic.oB; &ôbre o respeito e a simpatia 4e que -esse oficial goza no exército português, pode testemunhá-lo todo o exército, que 6* Ex.a ama apaixonadamente e a íjjue tem dedicado todo o seu tempo e todo o sea çsfOrço, desde que .ingressou no quadro do ofieialato português. As calúnias anónimas ,com que o procuraram ferir, ,e que são .de si absolutamente inanes, nem me

A verdade, Sr., presidente, é

E note V. Sx.a que o Sr, Afonso de Melo só se demorou nesse Ministério vinte e quatro horavs, porque as Jnntas Militares Ibe fizeram significar que o iconsicle-ravam um elemento .suspoito. Os cargos para que tinha sido nomeado p.elo Sr, Afonso Costa eram um motivo de sus-peiçfio e a sv\a expulsão — é o termo — .do Poder foi imponta por essas Juntas, (Apoiados}.