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•Sessão de 23 de Janeiro de 1920

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rações especulativas, duplicaram coni ela, os seus haveres. De modo que não deixaria de sor razoável e justo estabelecer-ne para estes a taxa do 30 por cento nas suas receitas, o que atingiria igualmente ura pecúlio regular. E não é de molde outro procedimento para quom, em Rua maioria, não tendo confiança nos bancos nacionais, foram lazer seus depósitos em casas estrangeiros, podendo aplicá-lo com maiores vantagens no desenvolvimento das nosijas indústrias. Mas tudo isto não pode fazer o actual Governo, posso garanti-lo, porque 6 político, porque há-de olhar mais aos seus interesses de seita? visto ter atrás de si arrivistas, os soberanos do dinheiro, essa multidão insaciável, que tem poderio e tem votos, e que amanha, fatalmente, o sul)verteria adentro dós próprios gabinetes ministeriais.

O Governo que deseje salvar a nação, deveria, em primeiro lugar, normalizar a momentosa questão das subsisteneias, abrindo, do par em par, as portas dos anna-zôns onde criminosamente só acumulam os géneros de primeira necessidade, que provocam a alta de preços, castigando com severidade, não só o pequenino, o humilde, o desprotegido, corno geralmente sucede» mas o impaute nababo que tem engrossado à custa da miséria da nação (Apoifidox), indo ato ap confisco de bens aos prevaricadores, na absoluta, certeza de que a lei passava a. ser acatada rom respeito e njlo continuaríamos «-i assistir a Gste espectáculo doloroso c degradante, (Apoiados}.

O Governo que quiser cercear despesas tem de apressar-se eui reduzir a regulares proporções os quadros do funcionalismo o os exagerados vencimentos desses privilegiados tubarões, cujas sobras serviriam vantajosamente para matar a fome aos paupérrimos empregados públicos que vôm as famílias debater-se, na maioi* das misérias, gemendo o chorando o aguardando evangélicamento uma hora de aten-çílo, que já tarda om demasia, como sucedo, entre outros, com esses esquecidos tesoureiros da Kazenda Pública, vítimas d.uma txx; opção incomportável, e os ora-pregados íulminifetrativos, tani dignos do nosso enforco, do nosso empenho e da nossa solidariedade.

O Governo que bem entender servir o. paio, dove efectivar o aproveitamento da

inergia das quedas de água, adaptando a hulha J)rança, que é a vasta caudal de oiro dos nossos rios, fomentando p alargamento da indústria e da agricultura nacionais e, conseqimntemonte, abrindo as portas à exportação dos nossos produtos para os mercados estrangeiros ou evitando a importação depauporadora, que ó por onde se escoa a nossa riqueza.

TambOm na declaração ministerial no-toi n lacuna do nada'emitir acerca da situação

Tudo isto é necessário efectivar. Sobre as'despesas supérfluas que é preciso ole-mínar, eíi prometo, em novo discurso, oportunamente, relacioná-las,, quando à Câmara forem trazidos os orçamentos ou os planos financeiros. K por isso, pois, por jno convencer que o Governo nada Iara e só pretende segurar-se no poder, que prometo uma oposição tenaz o constante, tendo o patriotismo por símbolo e por normas ã correção e a lialdade.

Já o meu dilecto amigo, Sr. Júlio Martins, salrentou aqui quais os motivos que o determinaram a querer sobraçar e gerir a pasta da Guerra. Não era para isso norteado pela ambição do mando. Patriota emérito, energia indomável de republicano, desejava realizar as suas afirmações, cumprir o programa a que se devotou e proceder em conformidade com -a sua consciência. Era um óptimo serviço prestado ao país qu<_ que='que' utilitário='utilitário' dôsso='dôsso' rejeitaram.='rejeitaram.' triunfo='triunfo' das='das' dúvida='dúvida' largos='largos' sem='sem' a='a' pelos='pelos' consequência='consequência' reeditadas='reeditadas' e='e' esforço='esforço' efectivação='efectivação' o='o' desejam='desejam' p='p' reclamações='reclamações' há='há' anos='anos' seria='seria' iniriteligentemeute='iniriteligentemeute' da='da' justiça.='justiça.'>