O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

S t «não de 23 de Janeiro de 1620

13

guêm me chamasse ao cumprimento das minhas obrigações-

& Qual o motivo por que gorou o Go-vOrno de concentração republicana e porque, longe disso, se organizou ôsse gabinete fraco, debilitado, sem ideas salvadoras, sem modos de vor benéficos ao país, caminhando às cegas, apalpando, tropeçando já ?

Apesar de nào frequentar as intimida-<Íes de='de' clara.='clara.' dos='dos' pisar='pisar' combinações='combinações' altas='altas' essa='essa' atmosferas='atmosferas' transcendentes='transcendentes' alcatifas='alcatifas' até='até' das='das' explicação='explicação' não='não' governativos='governativos' nitida='nitida' veio='veio' e='e' ah='ah' entendimentos='entendimentos' gabinetes='gabinetes' p='p' as='as' políticas='políticas' inim.='inim.'>

O assunto já foi suficientemente esclarecido e revelado neste ambiente pelo brilhante espírito do nosso ilustre colega Sr. Júlio Martins, cujas palavras tiveram o som de ouro puro} do mais fino quilate. (Apoiados).

O Sr. Dias da Silva:—

O Orador:—Ainda não, mas não tardará.

£ Porque não se organizou, poisj esse Governo, api*oveitando as energias sãs e decididas que podiam honrar o país?

j Porque as vaidade» imperavam sempre nas ac.cOos benéficas e salvadoras 5 as ambições sobrelevaram o patriotismo (Apoiados) e os niinotauros da polítíca> detentores do poderio, mas impotentes para resolver a situação aflitiva dum povo quásí na agonia, arredaram com engulho, com vesgo olhar de inveja, OH homens que se propunham salvar a nação! (Apoiados).

Pois bem!

Tenho estado a falar como Deputado independente o porque vím à Câmara, som favor ou patrocínio dos directórios, mas pelo manifesto e jamais esquecido gesto de simpatia dos homens de bem dum círculo inteiro, portugueses de lei, republicanos do envergadura, caracteres in-quebráveis e puros, vou terminar com uma afirmação que vibra na minha alma, entusiástica, viva, cristalina e ardente, como um toquo do clarim em manhã de vitória.

Visto quo o Grupo Parlamentar Popular representa a esperança, mais- risonha (h salvação dum país quási moribundo,

ie impelido pelo espírito^ pelo carácter, pelo sentimento e por ideal, a enfileirar nessa falange nobre e heróica, na vanguarda da qual distingo a figura imperativa do paladino da liberdade, da verdade e da justiça, Sr. Dr. Júlio Martins.

Vou para ossa plêiade de patriotas com a alma lavada, do coração imaculado, de inergia forte, disposto aos mais duros embates, aos perigos supremos, às angústias maiores, às vicissitudes e amarguras porventura incomparáveis, enfim, .para a morte política ou p tira o pleno triunfo.

Levo somente comigo, orgulhando-me ao romomorá-lo, um nome modesto de combatente e propagandista do ideal republicano, alcançado na tribuna e na imprensa (Apoiados), mas tenho a certeza de que unidos num grande amplexo de carinho fraterno,.empenhados na mesma jornada gloriosa, desfraldando bem alto a bandeira adorada deste lindo e querido Portugal, salvaremos do atoleiro da ignomínia, do abismo, da ruína., esta desditosa Pátria, que é o meu sonho de toda a hora e que se confunde com o meu próprio destino.

Tenho dito,

Vozes:— Muito bem. Muito bom. O orador foi. muito cumprimentado.

O Sr. Gofcta Júnior; — Sr, .Presidente : a minoria, socialista não adopta para Oste Governo doutrina diferente da que adoptou na sessão de 30 de Junho quando foi a apresentação do Ministério do Sr. Sá Cardoso.

Nessa ocasião foram feitas várias considerações, que peço licença para reproduzir, visto termos a mesma opinião acerca do actual Governo, ao qual esta minoria envia os seus cumprimentos.

As considerações então produzidas foram as seguintes:

«Sr, Presidente: ;-to novo Govôrno envio, em nome da minoria socialista, os JIOSSOH cumprimentos.