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Diâriv ú'a Câniâi-a dói Depttladok

discussão do projecto (Apoiados)$ ornbdra S. Ex.;' não esteja presente^

Foi aprovado o requerúnvnto 'do Sr. Ferreira da tíocha.

Leti-se na Mesa o proiecto n.° Iõ5.

O Sr. Ministro da Agricultura (Joaquim Ribeiro:—Tenho a honra de apresentar uma proposta de lei que considero urgente o para a qual escuso do pedir dispensa do Regiineuto.

V. l£x.a sabe que a liberdade do co-mórcio deu em resultado que os géneros estão subindo de tal maneira que ó preciso saltar por sObre todas as praxes parlamentares, paru a Câmara autorizar que se empregue a maior energia contra a excessiva subida dos géneros.

E preciso pôr cobro a este aumento de preços produzido por especuladores sem brio. (Ajyoíados). E preciso qua se não vá além de legítimos interesses.

O Ministrei da'Agricultura não têm cm mira senão acudir a esta crise. Por todos os meios, por todos os processos ainda os "mais violentos, é preciso pôr cobro a fiste dfísíifôro dos gananciosos. í Apoiados}.

Estou convencido de que numa luta em qiio o Justado tem a seu lado todas ás forças, o. Estado vencerá sempre. O Poder Executivo deve ter ao seu lado a opinião pública do País.

Uma voz:

dores ? -

;.E contra os assarubarca-

O Orador:—Não -é contra os açambarcado rés, mas contra os gananciosos.

^Corno é que V. Ex.íts querem que se limitem os preços ?

Eu não tenho dúvida em conceder que a proposta baixe às respectivas comissões, desde que elas se comprometam a dar o seu parecer amanhã) e isto porque- ó possível que as palavras já pronunciadas é a própria matéria da proposta sejam já suficientes para sustar o aumento drcscdn-te e assustador do preço dos géneros alimentícios.

Evidentemente o listado tem que agir e agir com energia, com violência mesmo se tanto for necessário, para pôr um dique àquilo que deixa de ser interOsses legítimos, para sei' ganância e desaforo. (Muitos qpoiados).

Posso afirmar à Câmara quo vou desde" já providenciar para que, no futuro ano agrícola^ não se laça sentir a falta do adti-feos^ d(3 fornia a prejudicar a intensidade de cultilítt de que tanto carecemos.

Ato M, eu que estou aqui porque mo pediram, hei-de procurar por todas as fornias desempenhar-me da missão, de absoluta harmonia corn os meus princípios, de zelar escrupulosamente os interesses nacionais.

Nx) dia em quo reconhecer que tal me ó impossível, ou sei muito bem qual o caminho que tenho a seguir.

: — Muito bem. Muito bem. O or'ád<ôr p='p' não='não' fetiiil.='fetiiil.'>

O Sr. Cunha Liai:— Quando o Gríijtõ Parlamentar Popular fez nesta Câmara a, declaração de que insistiria para que fôs-stM votadas e" discutidas apenas as propostas de largo alcance económico, como a do turismo, dos transportes^ marítimos e dos altos comissários, foi porque nenhuma outra proposta de reconhecida importância âe encontrava pendente da apreciação

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Todas as vezes, porem, que medidas desta natureza surjam por iniciativa minis tói'ial5 embora contra as praxes parlamentares e contra o próprio Regimento? o grupo a que tenho a honra de perten-cor entra gostosamente na sua discussão.

Fui eu-, nesta Câmara,. a quando- da discussão da proposta do Sr. João Pinheiro j então Ministro da Agricultura, o único parlamentar que st? opoz a que'se votasse a liberdade do comércio.

Não foi acBito o niéu ponto de vista. mas agora VGJo.com prazer que o actual Ministro da Agricultura ine dá razão*

Nestas cpndições o Grupo Parlamentar Popular dá o seu voto à urgência o dispensa do Regimento parada discussão imediata da proposta do Si*i Ministro da Agricultura.

O orador não reviu.