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de 2,9 de Janeiro de

Assim não mo oponho a que a minha proposta hflixo às respectivas roroiKsoPH, uma vez que elas se prontifiquem a dar o seu parecer na sessão de amanhã.

O orador nçío

O {Sr. Coata Júnior : — A minoria socialista declarou há dias que votaria imediatamente tudo quanta representasse um benefício para o país,

Tem-se feito uina especulação extraordinária à sombra dq comercio livre t o do-yo dizer que a minoria socialista não tem dúvjda em votar de olhos fechados as propostas apresentadas polo Sr, Ministro, da Agricultura, para evitar op abusos que se estão cometendo.

O Sr. Manuel Fragoso: — Nem a lei dos assambarcadores podo ter perfeito cumprimento, som a restrição do comércio,

O Orador: — Portanto, Sr. Presidente, nós votamos a urgência e dispensa do Regimento, porque tendo falecido um antigo parlamentar o velho republicano, pode da.r-so a circunstância de amanhã, não haver sessão e passarem-se assim quatro dias sem que sobre ôstc assunto se tome qualquer resolução.

Te.nho dito.

O orador não reviu.

^0 Sr. Ma^hpiro Reimão ; — 3r. Presidente: não, concordo opm a dispensa do Regimento para a proposta do lei apresentada pelo Sr. Ministro da Agricultura.

Diz S. Ex.a que as comissOes se comprometeram a dar os seus pareceres para amanhtl, mas francamente ainda não ouvi fazer nesta casa semelhante afirmação.

Se realmente tal facto se dá, então nada tenho a objectar devendo no emtanto dizer que assuntos desta natureza não podem sor resolvidos assim de afogadilho.

Faço justiça às intenções e à honorabilidade do 8, Ex.^y que apenas conheço do nome. mas que me dizem ser uma pessoa honrada e que merece a nossa consideração.

O Sr. Cunha Liai:— AV. Ex.* dá-mo licença ?

Não ofendendo, podor-mo-ia dizer se V. Kx.a votou o projecto do Sr. João Pinheiro, quando ora Ministra dos Abastecimentos V

O Orador: — Confesso que nSo me lembro se o votei ou não, mas supondo quo o fiz, um erro não justifica outro.

Em meu ontouder, fisto projecto não resolvo o problema da carestia da vida, pois que, emquanto a procura for major do que a oferta, esto facto luVde dar- se.

Por consequência, chamo, a atenção da Câmara, para este projecto, que é do grande importância, e co.ino tal não devo ser votado de afogadilho.

Tenho dito.

O orador nfto

O Sr. Álvaro de Castro: — Pedi a palavra para declarar que a maioria parlamentar vota com o máximo prazer a urgência e dispensa do Regimento requerida pelo, Sr. Ministro da Agricultura.

Mas ó certamente de estranhar que a maioria parlamentar peja surpreendida com a apresentação de projectos desta natureza de quo não teve conhecimento próvio.

Havia toda a vantagem em que assim sucedesse, porque naturalmente as próprias comissões teriam o mesmo prazer de imediatamente darem o seu parecer.

Há que respeitar estas praxes que todos os Parlamentos respeitam porque daí deriva ato o bom trabalho parlamentar.

NfiQ qqero ilizor com as minhas palavras que es,teja magoado com o facto, nem o Sr. Joaquim Ribeiro è capaz de praticar1 qnalqner actQ que signifique menos consideração par-a comigo, mas é que pela situação que tenho nesta Câmara, que aliás mo foi dada por nin partido que ó a maioria, necessito proferir estas palavras para colocar as pessoas noa seus devidos lugares.

O Sr. Ministro da Agricultura (Joaquim Ribeiro) :— Sr. Presidente: ouvi as ob-servaçOos feitas pelo Sr. MalheiroReimão, assim como as observações feitas pelo Sr. Álvaro de Castro.

Ao Sr. Malhciro Reimão tenho a dizer quo Gsto decreto ó para usar o não para abusar ; ó para poder usar dolo sempre que mo seja necessário. Se eu fizor uni decreto regulando quaisquer preços, om-quanío aqui estiver garanto quo se luí-do cumprir.