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qu.@ vem re/erido, no telegrama a que, j4 aludi e que PASSO a ler:

«Hong-Kong, 24.— Chegaram a Chin San grandes reforços chineses, muito provavelmente com o fim de fazerem uma demonstração militar contra os portugueses, que continuam a reclamar o litoral de Macau,para se oporem á construção das fortificações da Lapa, assim como ao estabelecimento de. trincheiras para além das trincheiras da cidade. Um grande número de chineses, com receio de desordens, retiram-se para Hong-Kong e Cantão.— Havasi».

Todos mais ou menos sabemos o valor destes incidentes., em Macau, mas é conveniente que o Sr. Ministro explique o caso ò, pâmara e p reduza às puas justas propprções, pa*ra que sp acape com essa torpe exploração que, a propósito do caso, surge na imprensa e £0s centros de conversa.

Tenho dito.

O Sr. Ministro dos Negócios Es.trangej-ro§ (Melo, Barreto): — G incidente? a que se acaba d& referir-p Sr. Vasco Vasconcelos, filia-se pôs acontecimentos já produzidos em Novembro pltimq, que tive ensejo de expor à Câmara, quando respondi ao Sr. Ferreira da líocha que então me havja interpelada sobre o assunto'.

Não se trata de fortificações na J]ha da Lapa nem de apertura dp trincheiras cpmo diz q telegrama. Trata-se apenas dos trabalhos dp dragagem e atôrro entre a Ilha Verde e as portas do Cerco, iniciados pelo governador de Macau, no. pleno uso do nosso direito de soberania, ao abrigo do tratado de 1887 e dp resto feitps pqr mapejra qup não se ultrapassasse os limites cpnvencionadosi entre as autpfrida4es Ipcais chinesas e portuguesas, istP é, o paralelo médio, entre a pedra Sppsjac e a Ilha Verde, quanto ao pprtp interior e. o meridiano da maior das nove ilibas, qqanto à chamada Ra4a de Macau.

jàr. rresidentp,: a Clima reclamou contra estes trabalhos como por outras ve-zes, tem feito, alegando que ôles se realizaram na zona contestada.

|íss,a reclamação não se teria produ-zi4q se já estivesse feita a delimitação, de MacÉiu pela qual o Govôr-np Português tam repetidas vezos se teiu empenhado,

Etário da Câmara dos

sem êxitp. Portugal sustentou que, o pro-testp chinês parece plp fundamento porque os trabalhos se pfectuam nijma zona conservada sempre spb a jurisdição pprtu-^qpsa não havendo por isgp viplaçãp do statu quo referido a 1887. J) fô-Jo semprp ppm firmeza que não exclui a moderação, nunca deixando de afirmar p^ spus "sentimentos amigáveis para com a China, na-çãp aliada. «

Estavam correndp as negociações di-plpmfHicas entre os dois Qpvernos sQpre |sse assuntP, quando, ultimamente, se recebeu a notípia 4© que as guarnições chinesas vizinhas de Macau tinham sido reforçadas. Não íendp conhecimento de nip-tivps que explicassem satisfatáriainentp este reforço, que poderia ser iníerpreta4Q peja opinião pública epi Macau como uma amoaça PH prpssão, ine 4ei press.a em manifestar tiP Grab.iaete p!e Pequim a minha ostranhpza p p meu protesto, por êssq factP- -TístQii aguardando 'rpspQsta ao to-Jegrama om que íqrmuloi ossu por jnterru^«ip fia Logaçrni» a cidade.

Uma circunstância especial, torna a« negociações de agora mais Difíceis do quo Outrãíj stíiiiolh antes, realizadas anteriormente. & que, neste momento, existem na CJiina dois Gpvernps — o Gpvêrnp cpns-titucional de Pequim e, p Qpvêrno do gul, com sede cm Cantão, qu,e nEo. qbedece àquele, que é considerado rebelde, e, c^e> não está reconíjecidp pelas potências. Jíste último ó p quo manifesta verdadeiro pspí-ritp de hostilidade contra Mcicau.

à questão est4 neste pé, não havendp nada qvie nos possa aiarinar.

Aguardo a. resposta ap telegrama pax*a cpjnunicar ao far|amento mais explicações sobre p í],ssunto.

O Sr. Presidente: — E a hpra dp se entrar na ordem do cjia. O.s Sr s. Dppu-tados que tenham papéis a mandar para a Mesa, podem fazfi-lo,

OEDEB1 3)0

O Sr. Presidente : —Vai entrar em discussão o parecer n.° 155 que já teve leitura na Mesa. x

n.° 155