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mar V. Ex.a que o Governo já. fez contratos para a aquisição de trigo, pois que fui eu quem deu ordem para que fossem abertos os necessários créditos para o seu pagamento.

Quanto ao critério que presidiu à celebração desses contratos, ú uma pregunta que eu não tenho maneira de responder porque os contratos passam pelo Ministério das Finanças para o efeito de só arranjar maneira de pagar, e tudo o demais ó da exclusiva competência do Sr. Ministro do Trabalho.

Transmitirei a pregunta de V. Ex.a ao Sr. Ministro da Guerra, qne terá ensejo de lhe responder.

Quanto à aquisição de cruzadores, entendo que essa pregunta era mais logicamente dirigida ao Sr. Ministro da Marinha.

Como sou eu que tenho de arranjar o dinheiro, conheço o assunto. Por isso cumpre-me dizer que até a esta hora o Governo não tinha fechado o contrato.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis): — E o Governo está na disposição de adquirir os.cruzadores?

O Orador:—Não posso dizê-lo com precisão. Só o Sr. Ministro da Marinha poderá responder.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis):—E estão já comprados os navios? O Governo está na disposição de os adquirir?

O Orador: — O que neste momento posso dizer a V. Ex.a ó que no Ministério das Finanças não há conhecimento, de que tenham sido adquiridos os navios. Poderei dizer mais que há em Inglaterra uma comissão de oficiais de marinha, procedendo às vistorias e mais trabalhos indispensáveis à aquisição dos navios.

O Sr. Manuel José da Silvá:-7-ji/o nosso Governo trata directamente com o Governo inglês, ou com intermediário^?

O Orador: — A aquisição é tratada directamente com o governo inglês.

O Sr. Ministro da Guerra fETelder Ribeiro) : — Em resposta ao Sr. Manuel José da Silva devo dizer que não tenho conhe-

Diário da Câmara dos Deputado»

cimento de que não seja licenciado nenhum oficial miliciano, em harmonia com a circular n.° 110.

Só.qualquer ordem disciplinar poderá justificar esse licenceamcnto, de que não tenho conhecimento.

Q.uanto aos oficiais médicos sei que alguns médicos se encontram ainda ao serviço. São aqueles que ostão no Instituto dos Mutilados da Guerra, em-harmonia com o disposto na circular n.° 110.

Imediatamente à publicação da circular trouxe à Câmara uma proposta de lei para que o Instituto dos Mutilados da Guerra passasse para a Cruzada. Sabendo que a Cruzada desejava que esses oficiais módicos, que estavam à testa do serviço, lá continuassem, demorei-os em harmonia com o espírito da proposta do lei

Consegui que fosse votado antes da ordem do dia ês-se projecto.

Portanto esses oficiais médicos que foram conservados' no serviço estão ao abrigo da lei.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis): — Amanhã desejaria, Sr. Presidente, a comparência do Sr. Ministro da Guerra nesta caso. do ParlíiTnpnto a fim de trocarmos impressões sobre o assunto que motivou'as preguntas que a S. Ex.;i formulei, dando assim oportunidade ao Sr. Ministro de apresentar a justificação do seu procedimento.

O Sr. Vergilio Costa: — Chamo a atenção do Sr. Ministro do Comércio para o seguinte:

Em Maio de 1911 íoi promulgado um decreto pela pasta do comércio extinguindo o antigo Instituto Industrial e Comercial de Lisboa e criando o Instituto Superior Técnico.

Para o Instituto Superior Técnico poderiam transitar todos os alunos do antigo Instituto Industrial que tivessem aprovação na l.a cadeira e pelo Conselho Escolar foi elaborada uma tabola úe equivalência de cadeiras.