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ti esmo de 11. de Fevereiro de l&SO

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cão das verbas para despesas de material e. outras.

S. Ex.a deve porêui compreendei1

S. Ex.:i não ignora quo existem certos serviços cuja organização interna, peio

Só se poderia l azo r uma redução eficaz e útil dos quadros se paralelamente se tí-zesse umii remodelarão dos respectivos processos burocráticos.

Assim, por exemplo, na Junta do Crédito Público há um certo número de processos para o lançamento do certos c determinadas verbas.

K clarx) que se se reduzir esse serviço, nas mesmas condições em que se procede actualmente^ os empregados chegam mas ri ao sobejam.

í3ó com uma simplificação do,s processos burocráticos se poderá reduzir o número dos funcionários e simplificando o trabalho, é possível reduzir o número /Ie pessoal.

Visa-se apenas ao intuito geral de remodelação, mas sem alterar x>s serviços públicos, podendo-se fazer dentro dos serviços burocráticos as maiores, reduções de pessoal.

O que se pretende é que siurplificando--se os serviços, se possa economizar 1em-po e deste niodo rednzir-se o pessoal.

E toda a gente sabe que há muita cou-sa estéril na nossa burocracia, que é preciso extirpar.

De fornia que o 'Pais nào tem senão vantagem em simplificar a sua burocracia, simplificando os seus métodos.

O gr.' Afonsq de Mejo:—

V. Jíx-H deve estar lembrado o que têm sido as reformas dos serviços no nosso País.

V. Ex.a talou há pouco na Junta do Crédito Público, cujos serviços conhece como distinto funcionário que dela é, mas V. Ex.a que é, sem favor, uma pessoa do muito talonto, não tem evidentemente a pretensão de conhecer todos os serviços do Estado, e.assim V. Ex.íl amanhã, que-o

rondo reformar «'ortos serviços, tem do entregar essa reforma nas mãos dos burocratas .

E V. Ex.a sabe o que aconteceu com a reforma dos serviços do Ministério da Agricultura, em que apareceram dois Ju-garcs de directores gerais a mais !

E V. Ex/- sabe o quo aconteceu na própria pasta das Finanças, em. que se fez uma remodelação para aumento dos ven-eimentos dos funcionários e em que só foi para os jornais querer convencer o público de que essa remodelação trazia economia pnra o País!

O Orador:—Mas nós temos sempre maneira de evitar a.s remodelações dessa forma.

Nos casos em que eu não conheça bem os serviços a remodelar, para não poder eu próprio estudar a remodelação, darei ôsse trabalho a um funcionário competente, mas sem no entanto deixar de lhe recomendar que o trabalho tem de se moldar na mais estrita economia de posso;d.

E assim se há-de fazer, quando toda a gente não poder deixar de se- convencer que o trabalho tem de se rnol'dar na mais estrita economia de pessoa],

$ assim se há-de fazer, quando toda a gente não poder deixar de se convencer de que é absolutamente indispensável que se entre no caminho das economias.

Uma parto dos grandes burocratas, um grande número, são hoje republicanos, e estão ligados às necessidades do Estado republicano; c; assim, não deitarão de compreender a necessidade que o Estado j tem em remodelar os seus serviços.

Sei, porque alguns me declararam cm conversação, que estão na disposição de procurarem a. redução ao mínimo do pessoal que está ao serviço do listado.

O orador não reviu, nem o Sr. Afonso de Melo reviu as suas palavras fie aparte.

O Sr. Ferreira da Rocha: — Concordo também que não se pode fazer a. remodelação dos quadros sem se fazer a redução dos serviço?. Nestes termos mando para a Mesa uma proposta que aclara melhor a redacção do artigo.-

Proposta