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Diário da. Câmara dos Deputado*

«*ne nlo foi aprovada na outra casa do Parlamento.

O Orador: — V. Ex.a apega-se a isso, jmra -iniciar as despesas que entender. Hegisto.

O tír. Ministro cdas Finanças (António Fonseca): — Pedi a palavra para responder ao Sr. Brito Camacho, visto que S- Ex.a acaba de me fazer uma acusação, qnai é de que eu me apego à circunstância de não estar ainda votada a lei-travão aia outra casa do Parlamento, para eu concordar com aumentos de despesas.

^Quem disse a V. Ex.a que eu concor-<átava p='p' com='com' essa='essa' proposta='proposta'>

Há pessoas que perdem muito tempo, que são muito meticulosas na apreciação de certos assuntos ; bom seria que assim fossem para tudo.

S. Ex.a estava num erro, mas não me deu tempo a pedir a palavra para dizer

O orador não reviu.

O Sr. Brito Camacho : — Eu esperei que ~V, Ex.a pedisse a palavra, mas como V. Ex.a não o fez e o Sr. Presidente ia pôr Á votação . . .

O Sr. Presidente: — Eu ia pôr à admis-© não à votação.

O Orador:—V. Ex.a fez bem em chamar a minha atenção.

O tempo representa dinheiro.

V. Ex.a economiza tempo e eu economizo tempo e dinheiro.

Et uma combinação bem feita.

Foi admitida.

O Sr. António Francisco Pereira: — Con-

Os operários da Imprensa Nacional têm T&m ordenado de 2$30; os operários do .Arsenal do Exército, da Marinha e Cordoaria, estão em combinação com o Minis-iro, para os seus ordenados passem a 4$.

Os operários da Casa da Moeda são os

dão ao Estado e são os operários que menos ganham.

Eu peço à Câmara a aprovação para a minha proposta.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (António Fonseca): — Sr. Presidente: Não quero deixar de dizer, em breves palavras ao Sr. Francisco Pereira, que reconheço que a situação dos operários da Casa da Moeda é iná; por isso.mesmo eu empreguei todo o meu esforço, para que sé continuasse a discussão desta proposta.

Mas sabe S. Ex.a e a Câmara que as circunstâncias do Tesouro são de tal maneira aflitivas, que ainda que se deixem de fazer certas cousas, que parecem à primeira vista indispensáveis, nós não saímos da situação má em que nos encontramos.

Eu peço ao Sr. Francisco Pereira que reflita que o sacrifício individual é muito menos que o sacrifício colectivo, a que poderemos ser todos obrigados. Lembre-se S. Ex.a de que os operários da Casa da Moeda podem ainda ser compensados dalguma

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zem aumentos sucessivos; mas não ó agora o momento para o fazer, porque não devemos iniciar com eles o não cumprimento à lei, que já aqui votámos, de fazer economias para o Estado, mesmo porque não tínhamos, amanhã, autoridade moral para não proceder da mesma forma-com outros funcionários do Estado.

De resto, não podemos pedir economias ao país, desde que nós próprios as não fazemos.

Pessoalmente, gostaria muito de ser agradável aos operários da Casa da Moeda, mas, como Ministro das Finanças, não o posso ser.

Tenho dito.

Foi aprovada a proposta do Sr. Lúcio de Azevedo, sendo rejeitada a do Sr. António Francisco Pereira.

Foi, depois, aprovado o artigo 25°, salvas as emendas, e sem discussão o artigo 26.°

Entra em discussão o artigo 27.°

O Sr. António Francisco Pereira: — Sr.