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Mjnistrp não tinha portanto mais a fazer do que pôr em excepção, pelo monos de cpmêçp, as primeiras medidas concernentes à .efectivação do programa expresso na declaração ministerial (Apoiados).

O Sr- Ministro' do Comércio devia a!0m disso saber muitíssimo bem antes de assumir a responsabilidade da gerência daquela pasta os problemas difíceis e complicados a resolver neste momento, levando mesmo já consigo as medidas a pôr imediatamente em prática sem prejuízo do Estado e dos interessados.

Os homens que neste momento aceitam o encargo de governar devem, em todo o mundo, ter conhecimento da situação dos seus países e estudado a forma de respl-ver os problemas graves 'que nos assoberbam.

Mas a Câmara hoje vai entrar numa fase nova, pois, aprovada a proppsta em discussão, nada mais poderá fazer - que atender as reclamações, aliás justificáveis, dos aumentos de salários de todas as classes, rnantendo-se numa situação de completo gachis.

Assim nada se resolverá.

Reconheço que ó na verdade difícil a

sitnnr.ílo fios pmnrp.o-ítrlns rios fjirm'nV»n

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de ferro (Apoiados), mas não posso nem devo esquecer outras classes para as quais ela é angustiosa e há muito reclamam a necessária melhoria.

Neste momento não posso, concretizar o meu voto.; não tenho dúvida em votar a proposta de lei apresentada pelo Sr. Ministro do Comércio, mas não sem que S. Ex.a primeiro destrua as objecções por mim expostas, declarando que a sua aprovação é absolutamente indispensável, e nos garanta duma. fornia categórica que dentro, em breve não seremos forçados a aprovar outras análogas o mesm.o vir de novo votar outro aumento aos ferroviários. Espero por issp que se faça ouvir a voz de S. Ex.a Para mini é ponta assente1 repito, que votada a proposta de lei em discussão estamos imediatamente obrigados a atender todas as classes que estão em condições bem mais diíicois e não digo somente as operárias mas ainda muitas outras. (Apoiados).

O que devemos c ver a maneira precisa para que o. problema seja resolvido em conjunto. Somos nós que temos obrigação de conhecer as situações difíceis e

de, explodirem as reclamaçQep das classes, ir ao encontro delas dando-lhes solução e evitando assim os conflitos frequentes. Todas as classes em situaçãp difícil devem por nós ser quanto antes atendidas.

.Uma voz: — Todas ou nenhuma.

O Orador :Eis onde nos leva o Sr. Ministro do Comércio : aprovar todos os aumentos de vencimentos que nos peçam. Parece -me bem que tal caminho é contrário em absoluto és palavras, intenções e medidas já sancionadas nesta Câmara e da autoria do ilustre Ministro das Finanças.

Assim não há processo de se efectivar obra do qualidade alguma. Ainda ontem com sacrifício grande de todos os Deputados presentes a -sessão foi prorrogada para se votar a lei do remodelação dos serviços públicos com o fim de restringir os encargos do Tesouro, hoje estamos já a discutir unia medida que ainda que in-

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brecarga não inferior a 5:000 contos.

Mas, por emquanto devo terminar as minhas considerações, aguardando que o Sr.' Ministro faie.

Acabarei com as mesmas palavras com que comecei : todos nós temos obrigação de dizer a verdade apresentando-nos tal qual somos c som outras aspirações que não sejam as de bem servir o País em cujas mãos nos entregamos para que nos julgue e sem que ao regressarmos à nossa vida privada tenhamos remorsos de haver prejudicado os superiores interesses da Nação.

Tenho dito.

O Sr. Lúcia de Azevedo: — Sr. Presidente: eu sou como, p Sr. Plínio Silva, daqueles que ent-endem que nesta hora se deve falar claro, ao País, que nesta hora se deve dizer toda a verdade.

Todos nós estamos convencidos do que deste grave desequilíbrio entre a proclu-ç.ão e o consumo, desequilíbrio da nossa balança comercial, resulta o grave desi-quilíbrio económico em que vivemos, a causa dos grandes males que todos sentimos.