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Vem o parecer da comissão de finanças. Este em nuda elucida a Câmara. É a própria comissão que nos diz não estar habilitada a discutir Gsse parecer. Só um dos seus membros o assinou inteiramente. Dos restantes, uns assinaram com declarações e outros com restrições.

Falta a comissão de comércio.

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g Estamos porventura coagidos por alguém que queira obrigar-nos a votar tuna proposta que foi aqui trazida pelo Sr. Ministro do Comércio?

^Mas então nâO nos habilitam coin os suficientes esclarecimentos para que convenientemente possamos votar?

Ah! Não,, Sr. Presidente! Suceda o que suceder; com o voto do Grupo Parlamentar Popular tal tíâo passará (Apoiados).,

Mas", Sr. Presiderite, estou pronto, tenho para isso delegação do inou Grupo, a discutir com o Governo a nossa situação financeira, á ir fazer o balanço das. contas do Pais. Temos de fazer um estudo profundo da situação económico-finan-ceira do País, e ver quais os recursos dê, que podeMos dispor neste momento pára podermos então atender as reclamações! dê todas as classes, más de todas e nunca isolâdániente como se tem feito até agora (Muitos apoiados).

Os ferroviários vêm" agora pedir melhoria de situação^ que implica um aumento de despesa de 5:000 contos segundo ã proposta ministerial, e de perto de 6:000 segundo o parecer da comissão de finanças. Eu pregunto: £se a Câmara a aprovar, com que autoridade fica para negar o seu voto às reclamações das outras classes?

Estou absolutamente convencido de que a classe ferroviária do meu País, pelo seu patriotismo e polo seu provado amor à Republica, será a primeira a concordar com a necessidade de se proceder previamente a um minucioso exame da nossa situação.

^ ^Nao nego — sou o primeiro a reconhe-eê-lo — qtio a situação do País ô verda--

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deiraniente incomportável, que as condições de vida são más, desgraçadas e in-suport&vois, mas essa situação ó geral, abrange toda a gente e, nessas condições, não posso dar o liíetí voto a medidas isoladas, beneficiando ufis e desprezando outros:

Repito: vamos estudar o compulsar as nossas disponibilidades, vamos ver o que podeniõs dar ao funcionalismo público, e então atenderemos a situação do todos, tnas em conjunto e nunca isoladamente.

O discurso na integra, revisto pefo orador, será publicado quando foret/i deaoloi-das as notas taquigráficas.

O Sr. Plínio Silva:—O assunto em discussão é, na verdade, melindroso. Mas qúé importa! E preciso que todos nos compenetremos dás resporisabilidades tremendas qUe assumimos ao aceitar o pesado encargo de representar ã Nação nesta casa do- Parlamento, devendo ler a hombridade de com elas arrostar, tendo á coragem dê falar claro o corri sinceridade. Desde o primeiro momento que entrei nesta Câmara firmei o propósito de dizer em todos os casos a verdade e exprimir sempre o meu pensar, ainda que tal atitude pudesse implicar á minha liquidação política. No dia em que reconhecer não me ser possível manter esta conduta, abandonarei este meu lugar, vol-tarido à minha vicia profissional sem que, porem, tètíhá perdido ã minha mUi-ta fé íiá regeneração da Pátria, convicto dê qulj procurei contribuir para que o País entrasse no caminho em que, julgo, pode e dove francamente entrar, e atribuindo a falência da minha acção como parlamentar à viciosa deficiência, íto sou modo de ser o .funcionamento, das cansadas instituições parlamentares, cuja adaptação às oxigGneias actuais dos povos se impõe.

E preciso qttu sem a cegueira e ambição do captar simpatias ou formar agrupamentos pessoais, t- sem o receio do sobre nós chamarmos a antipatia geral, digamos duma maneira concreta e precisa aquilo que sentimos.