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candp a Republica e cqlppapdp a Pátria, porventura, ein situação cjp não poder resistir à grave ]}pra que atravessa. E a responsabilidade será mais cfp operariado do que de qualquer puj;ra classe, porque o operariado é a grande força, a grande seiva, a grande alma da Nação.

Estas palavras, na minha boca, não podem causar espanto a ninguém, pprque. nunca tive outras em tptda a minha vida.

LemJ)rp-me de, em certa hora, ao te.r de sa^r da minha terra, p povo se ir despedir de mini e eu dizer aos meus conterrâneos que, fôsseni quais fôssen} as vicissitudes da minha vida, um compromisso tomava: — servir sempre a causa do povo, donde eu tinha saído, causa que nunca renegaria.

Jstp não quere dizej que eu me preste, como nunca me prestei, a blan4iciar os manej adores do operarjadq ou a deien4er as suas pretensões que sejam ilegítimas, para conseguir, à custa da popularidade, qualquer situação social ou política.

Sr. Presidente: os factos apresentados tem levado os Governos de todo Q mundo a dignificar -o trabalho e, consequente-mente, a aumentar • os salários dos traba-IJiadores, uor não se compreender que 30 pretenda dignificar uma classe sem a colocar em situação de manter a sua digni-(Jade.

Por esta mesma razão eu digo, e tenho dito, .que a forma por que tem sido trata-4a a magistratura judicial é uma vergonha e' representa para todos uma humi-líjação.

. C!s inagistrados ju4içiais, que exercem a mais' alta iurição dentro duma democracia, recebem, uma retribuição miserável.

Isto p humilhante para a República.

O Sr. António Maria da Silva (interrompendo):— <_ p='p' os='os' aumentou='aumentou' v.='v.' ex.a='ex.a' não='não' _-='_-' porque='porque' _='_'>

O Orador:—A tabela de emolumentos judiciais que eu fiz publicar aumentava essa retribuição, mas foi justamente V. Ex.a, com os seus correligionários, que votou a'proposta do Sr. Lopes Cardoso suspendendo a sua execução.

Sr. Presidente: para contrapartida dó inevitável aumento dos vencimentos aos ferroviários, em todos os países se tem recorrido ao aumento das tarifas.

Diárto da Ctâçtrtra dos

Tenho presente uma nota dos aumentos a que se tem recprridp nog vários países, tanto entre os aliados como entre QS centrais, tanjto enjre os beligerantes cpmp entre os neutros.

4 Bélgica, que é um país

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis)": — & V.' Ex.^' sabe dizer- me, se esse aumento foi destinado ao pagamento dos funcionários ferroviários.

O Orador: — Esse aumento foi destina--do a aumentar os vencimentos do pessoal e a melhorar o material.

Interrupção do Sr. Cunha Liai.

Interrupção do Sr. Júlio Martins que não foi percebida.

O Sr. Cunha Liai: — Não é possível fazer-se neste momento novo aumento. ^V. Ex.tt diz-me se essa nota ó exacta?

O Orador: A neta não terá, pusijiva-mente,. um cunho autêntico. Não;

Note-se, desde já, que as nossas tarifas, quer em relação a passageiros, quer em relação a mercadorias, têm de' ser mais pesadas, que nos países .que têm carvão ou ferro ou estão próximos das regiões carboníferas.

Esses países fazem despesas muito menores com a aquisição do material e do caryão do que nós. For isso estão e,m melhores condições de resistir à crise.

Q Sr. Cunha Liai (interrompendo] : — }0á fora não se faz issp com tanta .ligeireza.

O Orador:— ,;E Y. Ex.a acredita gue opa Ministro faça isso com ligeireza?

O Sr. Cunha Liai. (interrompendo): — Eu vi autoridades discutirem e criticarem acremente êsso aumento de tarifas e a França só aumentar em 1918. . .