O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

SéuHo de S8 de Fevereiro delffSO

tem n3o são suficientes para só poder fazer um juízo completo da questão.

Eis a razão por que chamei a atenção de S. Ex.a, que teve ocasião de me informar que o crédito mandado abrir em Londres a uma firma de Lisboa, no montante de 2:300 contos, ao câmbio do dia, não foi feito depois da devida confirmação, isto ó, o Estado, por intermédio do seu Governo, sem qualquer espécie de caução, abriu a uma firma um crédito de tam avultada importância.

Pregunto: ^pode o Governo agir no sentido de que esse dinheiro seja devolvido ao seu verdadeiro dono? Não sei. Por documentos que compulsei na Direcção Geral do Comércio Agrícola vi que um novo ciclo de operações só começou a iniciar para aproveitar o crédito aberto a favor da firma a que me referi.

Espero que o Sr. Ministro da Agricultura dó imediatas e urgentes providências no sentido de me serem enviados todos os documentos que pedi, porque o assunto precisa ser esclarecido para honra de todos nós, para honra da República, para honra dos Governos e para bem dos interesses supremos do Estado.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro do Comércio (Jorge Nunes):— Sr. Presidente: escusado será dizer, em resposta ao Sr. Manuel José da Silva, que tenho o mesmo desejo de que seja completada a nossa rede de viação» È, na medida do possível, dentro das disponibilidades reduzíssimas do meu Ministério, e sem propósito de política partidária de nenhuma espécie, procurarei, quer aqui, quer nas ilhas adjacentes, promover à construção e reparação dalgumas estradas.

Quanto aos portos de mar, também a verba de que disponho é pequeníssima, mas à medida que se foram apresentando planos e orçamentos, atenderei os que forem mais urgentes e justos.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Agricultura (Joaquim Ribeiro): — Mais uma voz vou dar ordem para que seja facultada a entrada de todos os parlamentares no meu Ministério e fornecidos os documentos pedidos.

Rogo ao Sr. Manuel «Tose da Silva a fineza de fazer a sua instância, especifi-

cando os documentos que deseja, que eu providenciarei para que lho sejam remetidos com a maior brevidade.

Hoje julgo poder faze-lo e, portanto, tomarei imediatamente as providências necessárias.

O orador não reviu.

O Sr. Lúcio de Azevedo: — Pedi a palavra para comunicar à Câmara que, por virtude da acção da comissão do inquérito ao extinto Ministério dos Abastecimentos, deram hoje entrada na Caixa Geral de Depósitos mais as seguintes verbas: 3:^48.819^13(5), dívida da Fábrica Aliança e 70.718$53, dívida da Casa Cruces & Barros.

Estou certo de que esta notícia há-de agradar à Câmara.

A comissão de inquérito promoverá a punição dos funcionários que duma forma tam desgraçada administraram os dinhei-ros do Estado.

O orador não reviu*

O Sr. Manuel José da Silva (de Oliveira de Azeméis):—Estranho que V. Ex,a, Sr. Presidente, nada tenha respondido à pregunta que lhe dirigi no sentido de ser informado sobre se já está instalada a comissão de inquérito ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Sr. Presidente:—~ Não há ainda nenhuma comunicação na Mesa de já ter sido instalada essa comissão.

Vai passar-se à ordem do dia. . Os Srs. Deputados que tenham papéis para enviar para a Mesa, podem remetê-los.

ORDEM DO DIA

Continuação da, diseussíío na generalidade da proposta de lei n.° 359-E

O Sr. Presidente:—São substituídos, emquanto durar o seu impedimento, na comissão de legislação civil, os Srs. Barbosa de Magalhães e António Dias, pulos Srs. Camarate de Campos e Godinho do Amaral,