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Setsfta de 25 de Fevereiro de 1920

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desde que viessem com qualquer amoaça eu riuo trataria toais com eles, •nora mais uma palavra (Apoiados).

hj assim que o Ministro responde a essas classes ; não ó assim que se arma à popularidade, apenas atendi à justiça.

O Sr, Pais Rovisco : —V. Ex.a é que acha que são justas,

O Orador :— Depois o Sr. Cunha Liai quis mostrar uma incoerência da minha parte, estabelecendo a comparação entre esta proposta e a minha atitude perante a proposta da câmara municipal.

Nesta proposta defendo a melhoria de situação duma classe, mas tenho onde criar receitas próprias, o que consistia nãq era criar uma receita para pagar serviços novos dos Ministérios, mas apenas para esta Câmara resolver uma dívida à câmara municipal e autorizar o seu pagamento.

Interrupção do Sr. Manuel José da Silva (Oliyeira de Azeméis).

O Orador: — A Câmara ó testemunha do que apenas pedi a urgência para a proposta, e depois pessoalmente dirigi-me às respectivas comissões, solicitando o seu parecer no mais curto prazo. Procedi assim, para não fazer política e porque precisava produzir e não queria prejudicar o meu país.

Desejava apenas que o Parlamento não levasse com esta proposta o tempo que levou a discutir o projecto das indemnizações aoq monárquicos.

Pedi apenas a urgência e dirigi-me pessoalmente às Câmaras, para apresentarem os pareceres, e até agora ainda não requeri para prorrogar a sessão, ou dar a matéria por esgotada com o fim de limitar a critica que se está fazendo à mi-nlia proposta o sobejamente se demonstra que. não está sendo discutida para melhor esclarecimento, mas para unia melhor demora.

Estou aqui hoje para falar claro.

O Sr. Ladislau Batalha: — Como sempre.

O Orador: — Efectivamente sempre falo claro, mas hoje ainda mais claro. Diz muito bem o Sr. Ladislau Batalha e aprq-

veito o ensejo para agradecer a S. Ex.a o aplauso que deu à minha proposta de lei.

Não foi sob ameaça de nenhuma espécie que apresentei esta proposta de lei. Não admito ameaças, nem nunca me servi delas no meu passado, nem me servirei no futuro de nada que arme à popularidade.

Não quero procurar nu classe ferroviária mais correligionários, do que, porventura, já tenha.

Está aqui um homem que procura apenas cumprir os seus deveres honrada e patrióticamente. Nada mais.

.K, fácil fazer crítica, emquanto se não vem ocupar este lugar. Faz-se na oposição crítica às obras do Governo, considerando as sempre más.

Assim respondo ao Sr. João Gonçalves.

Se ^ôsee o Sr. Pimenta de Captro, Ministro de todas às pastas, podia responder, iniciando quaisquer providências.

O Sr. João Gonçalves: — Tem vontade em tqdap as pastas l...

O Qradqr — Tenho vontade apenas de cumprir o meu dever,, e para isso aqui me conservo. Nada mais. E muito desejarei abandonar esta cadeira, ver-me .subs-tituido, em paz e sossego, pelos críticos de agora, porque nem ao menos me pouparei ao desgosto de os aplaudir, visto como oss espero apreciar de bem longe.

O Sr. João Gonçalves:—Vai para um convento ?

O Orador:—Não! Fnjq à cpnipanhia de Y. Ex.:i e doutros pomo V, Èx;a!

Q Sr. Vergílio Costa foi, pode djzer-so, quem mais directamente aprecipu a proposta, quem mais 'a atacou, quem até, nos seus pormenores, fez a sua crítica.