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ScsaZo de 27 de Fevereiro de 1920

que as que à data estiverem em vigor em França.

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Uma outra questão. Acusa-nos o Sr. Ministro de estarmos a tratar muito de questões que dizem respeito às companhias ferroviárias, quando no caso se deve tratar apenas dos Caminhos' de Ferro do Estado. Mas se isto ó assim, e se, contra lei, o Sr. Ministro quer pôr em vigor as tarifas antes de expostas um mós ao público, porque é que não adopta esta medida só para os Caminhos de Ferro do Estado e a generaliza a todas as companhias ferroviárias que nada têm com as reclamações do pessoal do Estado? Será isto para dar de mão beijada à Companhia Portuguesa um presente real de 900 contos? Eesponda a isto o Sr. Ministro.

Diz-nos o Sr. Ministro do Comércio que estudou com muita atenção este projecto e que não se limitou a ser uma simples caixa do correio. Sondo assim, como é que afirma no seu relatório que o aumento de despesas que o projecto acarreta é de 5:000 contos, quando a comissão de finanças assevera que são 6:000? Eesponda a isto o Sr. Ministro.

Veio alguém também a esta Câmara dizer que a mercadoria, em geral, não era muito onerada com as novas tarifas. Ees-pondeu o Sr. Júlio Martins, triunfante-mente, a esse argumento. Hoje só quero frisar uma cousa, e vem a ser que se onerarem a mercadoria em um real que seja por quilograma, para darem ao Sr. Ministro, por exemplo, as receitas que daí provenham, todçs nos revoltamos, cheios de indignação. E que é preciso distinguir entre o valor do aumento, que não é pequeno — antes pelo contrário — e o destino e a aplicação que é dado a ôsse aumento.

Não quero alongar-me muito mais em considerações. Mas há-de a Câmara dar--me licença que eu lhe faça um apelo, que é também um desafio. Acusa-nos o Sr. Ministro do Comércio do prolongar propositadamente a discussão.

Em todo o caso eu assevero à Câmara que não há aqui ainda duas dúzias de pessoas que saibam, em sua consciência o que vão votar. E ponho-me à disposição dos Srs. Deputados para fazer essa demonstração— à de todos aqueles que, porventura estejam convencidos de que atingiram já perfeitamente o seu alcance. Apelo, pois, para a consciência da Câmara, no sentido de evitar que dê um voto apressado, de que amanhã se arrependerá.

Colocou o Sr. Ministro do Comércio a sua pasta em cima do projecto ; ou lho aprovam, ou S. Ex.a foge para as longes planuras do Alentejo.

Isso é com S. Ex.a, se bem que não compreendamos o estranho mistério dessa teimo si a-

0 Grupo Parlamentar Popular é que se sente a bem com a sua consciência, porque entende que bem mereceu do País.

,jPode especular-se com a sua atitude? £ Podem, malquistá-lo com uma classe? Embora : a caravana há-de passar...

È, assim, continuaremos sempre impenitentes neste afinco e nesta energia que pomos na defesa dos interesses sagrados desta terra.

Tenho dito.

O Sr. Dias Pereira: — EequeiroaV.Ex.a a prorrogação da sessão, sem prejuízo dos oradores inscritos, até se votar o projecto na generalidade.

Foi aprovado.

O Sr. Pais Rovisco :—Eequeiro a contraprova.

Peita a contraprova, verificou-se estarem de pé 14 Srs. Deputados e s ntados 53.

O Sr. Cunha Liai: — Pedia a palavra para pregimtar a V. Ex.a qual é a interpretação que a Mesa dá ao requerimento apresentado pelo Sr. Dias Pereira.

O Sr. Presidente:—Eu digo a V. Es.a que a maneira porque o requerimento é interpretado é de que a sessão está prorrogada até o projecto ser aprovado na generalidade.