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panhas que, se alguma vez foram de são critério oposicionista, quási sempre encobriram e significaram comodismo, defec-tisrao, traição.

Tais como me cabem, porém, as tomo para mirn, pesaroso somente de que maiores as não houvesse contraído, p#.ra mais destacada sor, neste momento, em frente deste debate, a minha situação.

E nem por ser humildo e apagada a minha posição e mais' ainda em ta., elevada e solene conjuntura da vida parlamentar portuguesa, me julgo dispensado de intervir em uma discussão em que vai sendo toinpo de fazer ouvir alguma palavra de crença, porventura demasiado optimista, pois que tantas afirmações houve já do desânimo e tantas dúvidas, reservas e incertezas aqui ouvi formular.

O Tratado a que Wilson, na sua comu-uicaçclo ao Senado Americano chamou o «Kegulamento dç inundo» não é, segundo a própria declaração do presidente dos Estados Unidos, no sen conjunto, o que ele quereria ter redigido. £ \ E se assim fala o chefe duma grande nação que chegou ao fim da guerra com urn activo de larga neutralidade e com uma beligerância ousadamente definidora do conflito, como haviam de ter mais confiança no Tratado as nações pequenas?!

Os factos se encarregaram de demonstrar que nenhuma das delegações nacionais à Conferência da Paz o assinou por o'ter querido inteiramente assim.

Noemtanto a'França, ao ratificá-lo, uma vez mais invocou a fórmula do Barthou: «bien et vite» e Chamberlain atribuiu h demora na ratificação do Tratado algumas das dificuldades orçamentais que o seu país sofreu.

Com excepção das reservas que o Senado Americano se impôs, visando a defesa dum estreito Monroismo desolador em face dos princípios de Wilson, todas as nações a quem cumpria fazô-lo o ratificaram ou vão ratificá-lo.

Essa ó a nossa função neste momento.

Vamos ratificá-lo. ;Pelo que ele nos traz de compensações exactas para os nossos extremos sacrifícios? £Mas quem as teve já?

Diário da Câmara dos Deputado»

cias, afirme que a AJemanha não pode satisfazer as suas tremendas exigências ?

Não. Vamos ratificá-lo- porque, como nação pequena, e honrada que entrou na guerra para cumprir briosamente o seu deA^i11 de aliança, nos cumpre agora quo uma voz mais estamos entregues às nossas próprias virtudes, demonstrar quo honradamente procedemos sempre e .só honradamente Siibemos e queremos viver. • .

Mas ratifiquemo-lo com. o espírito de nobre independência e isenção co.ni que as nações pequenas têm o direito de falar, impondo-se à consideração geral.

Nação pequena ó a Suíça e acaba de pôr condições para a sua entrada na Sociedade das Nações.

Nação pequena é a Holanda o contudo em nónio dum direito quo reputa mais justo do que o elaborado pelo Conselho dos Cinco, negou-se a entregar o sinistro inspirador da guerra.

Porque já ó tempo de's<_3 que='que' com='com' de='de' outras='outras' acolhem='acolhem' se='se' acabar='acabar' afirmando='afirmando' corre='corre' a='a' desejam.='desejam.' nossa='nossa' dispensa='dispensa' os='os' regime='regime' r-orno='r-orno' internacional='internacional' o='o' p='p' muiital='muiital' as='as' dirigentes='dirigentes' trabalho='trabalho' nações='nações' política='política' tudo='tudo' da='da'>

Sc fomos ptira a guerra foi porque a Alomanha nos afrontou o orn faço do seu insulto quisemos afirmar a nossa personalidade.

Corremos riscos e sofremos sciciifieios' que honraram a nossa tradição. Esses riscos c esses sacrifícios- aumentaram; e se é certo que aos aliados que se encontram em melhores condições do que. nós, financeira e economicamente, cumpro auxiliar-nos, não é menos verdade que, se mudarmos do rumo político, nos não faltam moios do resarcir-nos depressa das nossas -perdas-. Sou dos -que crêem firmemente lio nosso destino, dos quo inaba-lávehnento esperam que a aproveitamento deis nossas reservas de "energia nos há-de salvar de todas as crises.