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e, referindo-se à 3.a categoria de naçOes — que tinham um só representante — dizia Edmond Equoy:

«... na terceira categoria figuram Portugal, a Nova Zelândia e a Terra Nova. Muito haveria a dizer sobre esta repartição, em que se teve mais em conta considerações de alianças que de sacrifícios feitos. Juntar Portugal com a Nova Zelândia não tem, portanto, nada que não seja muito honroso...».

Palavras estas amáveis, sem dúvida, nias com que o próprio autor, no fundo, não concordava.

E assim, mais adiante, quando procura-Ta defender os interesses das pequenas nações, dando-lhes até mais direitos, maior número de representantes, porque, justamente pela circunstância de serem pequenas, maior número de indivíduos precisavam para defesa própria, afirmava, estabelecendo a boa doutrina e sa-

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«Se uma nação ó pequena, eis mais uma razão para que se lhe permita defender os seus interesses. £E, aiêm disso, em presença dos imensos problemas postos pelo coLiflito mundial, quem ó grande ou pequeno? <íNo nações....='nações....' fim='fim' desigualdades='desigualdades' pelo='pelo' das='das' um='um' necessariamente='necessariamente' bélgica='bélgica' entre='entre' como='como' debutou='debutou' criar='criar' liga='liga' em='em' dizer='dizer' as='as' nações='nações' sorvia='sorvia' atenuar='atenuar' que='que' existem='existem' duma='duma' tanto='tanto' epela='epela' que-re='que-re' momento='momento' se='se' desempenham='desempenham' não='não' torna='torna' papel='papel' invasão='invasão' ultimatum='ultimatum' só='só' jxo='jxo' a='a' necessário='necessário' pretendia='pretendia' os='os' h='h' guerra='guerra' pequenos='pequenos' estados='estados' p='p' secundário='secundário' possível='possível' da='da' quanto='quanto' agora='agora'>

Admirável e justa doutrina quo foi nessa altura defendida (infelizmente sem resultado) cora bastante entusiasmo por várias individualidades que, com a maior coerência, pugnaram, através de tudo, pelos sãos princípios.-

Sr. Presidente: insisto neste ponto, que muito particularmente nos interessa, não me dispensando de pedir esclarecimentos a quem de direito mós'deva dar.

Eu, que acompanhei com-vivo interesse o largo debate que então se fez na imprensa "a respeito do número do delegados que deviam pertencer a Portugal,

Diário da Câmara dos Deputados

julgando mesmo que alguma cousa representou o terem-so alcançado dois representantes, mas ignorando o que se passou nos obscuros bastidores diplomáticos que originou divergências e controvérsias que, a meu ver, muito nos podem elucidar sobre as amistosas relações internacionais entre Portugal e os outros países, indicando-nos possivelmente o caminho que no futuro devemos seguir, mais concernente aos nossos interesses, julgo por isso ter o incontestável direito de querer saber tudo que então se passou e os obstáculos que nos foram levantados.

O Sr. Barbosa de Magalhães: — Se V. Ex.a me permite que o interrompa, posso já dizer que não tenho elementos para o informar, porque isso deve constar do reli itório da primeira Delegação à Conferência da Paz.

O Orador: — Considero este ponto muitíssimo importante para a política portuguesa. Toiiius iiectíssiuaue de saber con-cretamento tudo quanto se passou.

O Sr. Barbosa de Magalhães: — Não posso informar V. Ex.a porque isso, como disse, só poderia constar do relatório da primeira Delegação à Conferência da Paz, e esse relatório ainda não foi publicado ; não oxiste especialmente no Ministério dos Estrangeiros o relatório dessa Delegação, quo, aliás, acabou- as suas funções há muito tempo.

O Orador:—V. Ex.a lastima, sem dúvida, como eu, qu~e tal facto se de.

O Sr. Barbosa de Magalhães: — O Sr. Ministro'dos Estrangeiros, quando falou em resposta ao Sr. Brito Camacho, disse que era seu intuito convidar o primeiro presi-donte da Delegação à Conferência da Paz a apresentar o seu relatório; o que é certo é que ainda não existe.

O Orador: — Lamento que factos da mais alta importância, e que a todo o País convinha conhecer, continuem envolvidos no mais injustificável mistério.