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Sessão de 3 L de Março de 1920

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Devemos estar alerta e do sobreaviso; os acontecimentos que se estào desenvolvendo justificam as nossas apreensões.

As consequências começamos a sentidas cada voz mais.

,j Acaso soria possível a Idea do révan-che que na Alemanha dia a dia se vai desenvolvendo, se os aliados tivessem procedido apôs o armistício do forma difc rente ?

£ Acaso se justifica o esquecimento e a ingratidão havida da parte das grandes potências para com as pequenas que, como nós, deram lialmente desde a primeira hora a sua liai e desinteressada cooperação?

A esses que, sozinhos, resolveram dos nossos- destinos eu mo dirijo, di/ondo ao Parlamento do meu país palavras análogas às cfuo em todos os outros por inúmeros oradores foram proferidas: Eu vos ]cm-'bro que vos recusastes a ouvir a voz dos povos. Eu vos recoído que recusastes a colaboração dos vossos Parlamentos. Só-sinhos assumistes a responsabilidade deste Tratado. Guardai-a inteiramente. Nós, porem, continuaremos vigilantes e jamais deixaremos de velar religiosamente pelos direitos dos povos, pelos direitos do toda a humanidade.

Connosco temos o digníssimo Presidente daDológação Portuguesa, Dr., Afonso Gosta, que om sessão plenária do Congresso afirmava c;>m um desassombro e unia flignidado incontestável, que todos reconheceram, que o Tratado era uma obra do injusfça. A Glo, ma's uma -voz, ou quero prestar a minha homenagem, afirmando-lho a minha inteira solidarieda-do. A touos os seus colaboradores, cujos actos se inspiraram nos do seu ilustro chefe, ou rendo também o proito do mou sincero culto e admiração.

lí preciso que tudo se conheça complo-tanionto o não se ignorem os -mais pequenos detalhes sobre a maneira como fqram conduzidas as negociações, defendidos os nossos interesses e reconhecidos os nossos sacrifícios o direitos.

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Nós representantes da Nação, cm nome e para bem dela, queremos ter um conhecimento perfeito dos laços sinceros que a nós ligam as outras nações.

Teníos a gravíssima responsabilidade de marcar a Portugal a directiva quo mais lhe convenha e para isso indispensável se torna assentar numa bem orientada política internacional em que devem influir principalmente os subsídios o os ensinamentos colhidos 'durante a guerra no convívio e amistosidado de relações que tivemos com os outros povos.

Sr. Presidente: não obstante o tor reduzido ao mínimo as considerações que tinha a fazer e cuja importância estou certo a Câmara me faz a justiça de reconhecer, noto ter já decorrido bastante tempo, bem como o cansaço grande de todos os meus colegas o que me obriga, para não abusar da paciência do todos, a encurtar no máximo a minha exposição.

Lastimo, ropito, que as circunstâncias em que nos colocaram nos obriguem a proceder desta forma bem contrária ao meu pensar, que logo de início tive ocasião de apresentar.

Não quero assumir a responsabilidade de concorrer para, que o Tratado não seja ratificado'no tempo que nos está fixado e por isso, bastante contrariado, resolvo eliminar as críticas que me dispunha fazer às diferentes partes do Tratado.

Não posso porém ir tarn longe que dê já por terminadas as minhas considerações.

Com efeito remorsos sérios teria se me não reportasse à parto que se refere às nossas colónias.

Todos sabem que fui sempre um intervencionista convicto e neste momento ainda mais do quo nunca eu estou sinceramente convencido de que Portugal seguiu o caminho que mais lhe convinha.

Mantivemos intacto o nosso domínio colonial e com uquola nobreza e sinceridade que caracterizam sempre, as minhas palavras, eu afirmo cheio do, fé e entusiasmo, protestando contra as vis especulações dos nossos inimigos, quo tenho profundamente radicado no meu espírito quo isso unicamente se deve' à intervenção do Portugal na guerra ao lado dos aliados.