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dos povos. É ela a parte 13.a, intitulada Trabalho,

A sua perfeita execução devem do facto todos os trabalhadores do mundo, intelectuais ou não, dedicar o máximo do carinho e da afeição para que seja posta em, prática com a maior peifeição. Doixemo-uos do ilusões e notemos quo os acontecimentos que eu citei, e que se vào desenrolando, mostram-nos duma forma evidente que só os elementos sinceros de produção e trabalho dos diversos países podom constituir os agentes sólidos e primordiais duma Sociedade do Nações, quo tenha por base a verdadeira justiça, o direito o a liberdade.

Hão-dc ser os que trabalham à luz clara do sol, e não os diplomatas, que propositadamente se

Será um sonho, uma utopia, o julgar-se possível que a paz reine sempre sobre, a terra; a guerra c uni fenómeno social quo existiu, existe e há-de existir sempre.

•Seja assim.

Maa do que estou convencido ó que uma organização sólida do trabalho poderá reduzir-lhe muito a sua frequência quebrando-lho as proporções gigantescas que assumi n o último conflito mundial.

E assim termino, fazendo um apelo sincero a todos os proletários para que se unam fortemente por uni trabalho persistente e honrado, diligenciando sempre, dentro da ordem, da disciplina e do respeito recíproco quo todos os homous devem uns aos outros, consolidar e estreitar as ligações entro todos .para que do facto se consiga rapidamente organizar uma Sociedade do Nações, não assentando sobre princípios fantasistas do'impossível realidade, mas sobre uma ordeira e bem orientada organização internacional do trabalho.

Tenho dito.

Foi lida na 3fesa a moção do Sr. Plínio Silva.

Foi admitida.

O Sr. Presidente: — Comunica à Câmara umas substituições na comissão do Orçamento.

- „ Diário da Câmara dos Deputados

O Sr. João Gonçalves : — Sr. Presidente: mando para a Mesa a seguinte

A Câmara dos Deputados, inspirando--se no Pacto das Sociedades das Nações e nas afirmações de que Portugal entrou na guerra não movido por ódios, mas para satisfazer indeclináveis deveres para com a sua velha aliada, a Inglaterra, resolvo ratificar o Tratado de Paz e continua na ordem do dia.

Sala das Sessões, 31 de Março de 1920.— João Gonçalves,

Começo por salientar o facto de que a nossa entrada" na guerra não'foi movida por quaisquer ódios-, mas única e exclusivamente por um dever para com a nossa velha aliada, a Inglaterra.

É possível que as minhas considerações tenham de sofrer quaisquer .correcções, por isso que não tenho os elementos necessários para as fazer como seria meu desejo.

O único documento justificativo da nossa entrada na guerra ainda não foi distribuído: o Livro Branco.

O Sr. Henrique de Vasconcelos (intcr-rompcndo): — Tuuos os documentos relativos à nossa intervenção na guerra foram lidos em sessão secreta o todos nós temos deles conhecimento; não sei, no emtanto, se V. Ex.a a ela assistiu.

O Orador: — O que ó interessante ó que certa imprensa tem conhecimento de muitos documentos q.ie o Parlamento desconhece.

Sinto realmente bastante que não fosso elaborado, publicado e distribuído um relatório' da' Delegação Portuguesa à. Conferência da Paz por onde pudéssemos julgar dos esforços envidados cm prol da defesa dos nossos interesses. O único do-cunionto que nos serve de guia ó o parecer formulado pelo Sr. Barbosa de Magalhães, ilustre relator da comissão do Tratado 'do Paz. Foi por ôle que eu tive conhecimento do que já tinha sido nomeado um delegado para estudar a questão litigiosa da nossa colónia em África.