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Sessão de 13 de Abril de 1920

cão, eu espero que as minhas considerações lhe mereçam aplanso e que os oficiais "milicianos ingressem nos quadros permanentes.

Parecia-me quo os oficiais milicianos poderiam apresentar um relatório de qualquer das missões de que foram incumbidos durante a guerra e, depois de apresentarem esses trabalhos, defendê-los-iam perante uma comissão de oficiais dos quadros e que tivessem estado em África e na França.

Isso constituiria para todos nós um valioso trabalho.

Essa prova servir-nos-ia também para fazer um estudo e para completar as medidas do estado-maior.

São estes os dois pontos principais para que chamo a atenção da Sr. Ministro da Guerra, do ilustre relator e dos membros da comissão de guerra.

Eu aguardo que o Sr. Ministro da Guerra, que conhece o assunto muito bem, que nesta Câmara tem dado- sobejas provas da competência e cuidado com que estuda as questões militares, e que é um dos si-natários do parecer n.° 144, pondere bem que as' razões que se lhe ofereciam em Julbo de 1919 para encarar o problema sob um certo ponto de vista, podem talvez estar modificadas, e por isso toda a comissão o poderá auxiliar, para que esta proposta sobre milicianos ,se adapte às condições actuais do nosso exército.

Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra, revisto pelo orador, quando restituir, revistas, as notas taquigráficas.

Foi lida na Mesa a seguinte

Nota de interpelação

Declaro que desejo interpelar o Sr. Ministro do Trabalho a. propósito do novo regulamento dos Bairros Sociais.

Sala das Sessões, em 13 de Abril de i920,—Augusto Dias da Silva.

Para a Secretaria.

Expeça-se.

O Sr. Vergilio Gosta: —Sr. Presidente: o elogio dos oficiais milicianos j ú fui feiío nesta Câmara por ilustres Deputados quo me precederam ao uso da palavra, c alguns dolos coni autoridade especial, como íb.?a™ os Hrs. Helder 1'ibriro o Pereira ]b<íor p='p' ilu7trc3='ilu7trc3' muiur='muiur' lu='lu' do='do' oficial='oficial' uc='uc' et='et'>

do exército português e que conhecem bem as suas qualidades militares, tanto o Sr, Helder Ribeiro, Ministro da Guerra quando a proposta foi elaborada, como o Sr, Pereira Bastos, ao tempo director da Es-cola de Oficiais Milicianos.

Esse elogio também está escrito no relatório que antecede o projecto em discussão.

De resto, Sr. Presidente, eu não vou; repeti-lo, porque não me compete a mimy humilde membro dessa nobre classe que tam bem Foube honrar o nosso país lá fora, nos campos sangrentos da Flandresr como nas inóspitas regiões africanas, e-que soube aqui mostrar o seu carinhoso» amor pelas instituições republicanas, batendo-se contra os monárquicos, nessas-heróicas jornadas de Monsanto e do Norte,

Já de há muito que o Grupo Parlamentar Popular, a que me honro de pertencer, vem reclamando insistentemente nesta casa do Parlamento a discussão deste projecto de lei.

Urgia regularizar a situação dos oficiais-milicianos. A resolução desse problema tem-se agravado, principalmente por culpa dos Governos da Eepública.

Todos sabem que quando da organização, das escolas de oficiais milicianos, motivada pela necessidade de formar oficiais rapidamente, devido à nossa intervenção na guerra, nenhum oficial miliciano pensava nessa ocasião em que ficaria ao serviço permanente no exército português.

Todos supunham que, terminada a sua missão na guerra, seriam licenciados, e era isso mesmo quo estava estatuído no decreto que organizou as escolas de oficiais milicianos.

Assinou-se o armistício, esses oficiais regressaram a Portugal e, apesar de muitos deles quererem ser licenceados, não-o conseguiram.

O exército não tinha oficiais suficientes e por isso veio a.obrigação de continuarem no serviço quando já não haviam as-razões que tinham dado lugar à sua chamada ao serviço activo.

Os ui rui lua iiuquiiidoâ por «sus uneiais são muitos porque muitos 'o grandes fo-rain os seus sacrifícios.