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Diário da Câmara dos-Deputados

aqueles esbanjamentos a que, com toda a razão, o Sr. Jaime de Sousa se referiu. Eu esperava que o Governo, penitenciando-se da demora em trazer esta Convenção à ratificação do Parlamento, nos trouxesse imediatamente o regulamento que esta Convenção exige, regulamento que é criminoso não estar feito, porque desde hoje nós somos-obrigados a fornecer toda aquela soma de informações que lá fora se supõe" somos capazes de prestar e que temos de prestar com prontidão e com muita honestidade. - A esse respeito quero chamar a atenção do Governo para uma espécie de «duplicação de despesas que naturalmente se vão fazer com a questão dos postos meteorológicos, indispensáveis para o serviço de agronomia e de navegação aérea. Estou convencido de~ que, visto termos entrado no período de economias, se aproveitará esta aragem para criar muitos postos de observação no ponto' do vista da aeronáutica ao lado dos que já há, acudindo-se assim à crise de trabalho, e manifestando-nos como bons patriotas, embora aéreos ...

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Negócios Estrangeiros nos dissesse.se de facto já está elaborado 6 regulamento e só o Governo tem tenção de atender às obrigações consignadas nos artigos da Convenção, aproveitando tudo o que está .legislado sobre postos meteorológicos.

Eram estas as considerações que desejava fazer, lamentando que, realmente, caíssemo na prática -de requerer urgência e dispensa de .Eegimento para diplomas elaborados desde longa data e quási sempre quando os prazos estão a expirar, o que parece uma maneira de arrancar ao Parlamento votos inconscientes, porque quási que não há tempo de ler diplomas de tal magnitude como o que se apresentou agora.

Em relação ao que a nossa Delegação conseguiu, com respeito- a águas territoriais e ao arquipélago dos Açores, devo lembrar que, em relação* a simples domínios e a protectorados, que na Convenção se consignam precisamente as mesmas vantagens, as mesmas rrgalias, precisamente a mesma superioridade em relação a direitos, precisamente as mesmas obrigações em relação a deveres, que se consignam no artigo 1.°

V. Ex.as facilmente o verificarão lendo o artigo 40.°

Eu pregunto se, no ponto de vista das concessões, pode haver alguma espécie de equivalência entre Portugal e o Egipto.

Eu não faço esta observação para apoucar os serviços da nossa Delegação à Conferência da Paz, tanto mais que eles já têm sido bastas vezes encarecidos, mas simplesmente para dar razão àquele homom que acendeu uma vela a Nossa Senhora em acção de graças por ter partido apenas uma perna quando podia muito bem tê-las partido todas... . Risos.

Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra quando o orador haja devolvido as notas taquigráficas.

Ê aprovada a proposta na especialidade.

O Sr. Godinho do Amaral: — Kequeiro a dispensa da leitura da última redacção.

Foi aprovado, bem como a urgência-requer ida para as restantes propostas do

O Sr. Presidente : — Continua em discussão o parecer n.° 144.

Tem a palavra o Sr, Plínio Silva,

O Sr. Plínio Silva: — Quando, da nri-meira vez que usei da palavra para apreciar esta questão, eu manifestei o desejo de primeiramente ouvir o titular da pasta da Guerra a fim de, cingindo-me ao ponto de vista de S. Ex.a, eu poder dar a minha modesta .opinião para o melhor aproveitamento desss força militar criada pela guerra! •

Devo declarar que- o ilustre Ministro da Guerra d% então me não forneceu os elementos e os esclarecimentos que eu desejava, nem tam pouco manifestou o seu modo de pensar sobre o que entendia dever ser a futura organização do exército, tomando igual atitude o ilustre relator do parecer o nosso colega Sr. Pereira Bastos.